Por Jonatas Almeida
A palavra prioridade deveria significar a primeiríssima coisa mais importante. No século XX, pluralizamos o termo e começamos a falar em prioridades. De forma ilógica, raciocinamos que, mudando a palavra, conseguiríamos modificar a realidade. E atualmente, há uma forte pressão social, para que o detentor de um mandato político, faça exatamente isso, ou seja, liste tudo como prioridades, sem considerar a principal que é manter a estabilidade financeira, com recursos tão escassos, logo , quando muitas tarefas são prioritárias,parece que, na verdade, nenhuma é.
Dizer que há muitas prioridades é um paradoxo. Afinal de contas, para que algo seja prioridade principal , tem que ser mais importante do que o resto. E mesmo que seja possível listar várias prioridades importantes, em última análise, uma delas deverá está no topo. Por exemplo: você nunca verá dois bombeiros na frente de um prédio em chamas discutindo qual deles deve subir e salvar a vida de uma criança com base na área de competência de sua divisão.
Quando tentamos fazer tudo e ter tudo, nos vemos realizando concessões que nunca fariam parte de nossa estratégia intencional. Se não escolhemos conscientemente no que concentrar nosso tempo e nossa energia, os outros, escolhem por nós e logo perdemos de vista tudo o que é significativo. Ao abrirmos mão de fazer as escolhas, permitimos que os interesses alheios controlem a nossa vida. Portanto, podemos escolher deliberadamente o que não fazer ou deixar que nos levem para direções que não queremos seguir, são experiências maravilhosas e reflexivas, que cultivamos nas obras fantásticas dos iluminados pensadores, Patrick Lencion e Greg Mckeown.