Uma cena inusitada foi presenciada por moradores do município de Eirunepé, no interior do Amazonas, distante 1.159 km de Manaus, na quarta-feira (28/7). Dois vândalos confessos, que há alguns dias arrancaram árvores e depredaram a praça central da cidade, foram acompanhados por dois policiais armados e fizeram a reforma do local sob olhares da população.
Segundo o prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso (DEM), a ação foi pedagógica a fim de evitar problemas semelhantes no futuro. “É crime destruir e depredar praças, estátuas, pontes, prédios públicos e demais construções históricas. Está previsto no artigo 163 do Código Penal e pode culminar em pena de um a seis meses de detenção além de multa”, reitera.
O patrimônio público consiste no “conjunto de bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico, pertencentes aos entes da administração pública direta e indireta”, segundo a Lei 4.717/65.
Crime é recorrente na capital
Manaus também tem sofrido com esse crime. É comum ver prédios pichados, praças depredadas e recentemente uma facção criminosa ateou fogo em diversos espaços públicos, entre eles a Bola das Letras.
Na ocasião, o prefeito David Almeida (Avante), afirmou que haviam dois guardas municipais no local, mas que nada puderam fazer porque estavam desarmados. “A verdade é que a única solução para esse problema é a política da “tolerância zero” para crimes contra o patrimônio público e contra a população”, afirma.
O episódio, inclusive, culminou na aprovação de um Projeto de Lei na Assembleia do Amazonas (Aleam), a pedido do prefeito, que permite o armamento das guardas municipais dos municípios do Estado do Amazonas.
Da Redação – Com informações Direto ao Ponto