- Os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), respectivamente presidente e relator da CPI da Pandemia, perderam as estribeiras e se digladiaram na sessão de ontem da comissão.
- Renan pediu a prisão em flagrante do depoente Fabio Wajngarten por mentir à CPI. Mas, Omar rejeitou o pedido dizendo não ser “carcereiro de ninguém” e que “a CPI não é tribunal”.
- No Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro não resistiu e deu gargalhadas ao saber da barafunda protagonizada por Aziz e Renan.
Boca fechada não entra mosca
- O primero a se manifestar logo após o bate-boca foi o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pedindo a intervenção do presidente. “Teve um flagrante quebra de decoro aqui presidente, toma providência. Toma providência presidente”, insistiu.
- O presidente da CPI, em imediata e sagaz resposta disse: “Já teve muita quebra de decoro aqui dentro Randolfe”, encerrou a discussão com chave de ouro.
Cidade tomou Doril
- Depois de ordenar a exoneração de quatro servidores que prestavam serviço à Diretoria de Comunicação da Assembleia Legislativa do Amazonas há pouco mais de 20 anos, o deputado-presidente do Poder tomou Doril e sumiu.
- As exonerações indignou a todos na Aleam pelo fato de os servidores terem sido jogados na rua da amargura em plena pandemia, agravando a situação financeira de cada um.
- Alguns deputados não gostaram das exonerações e prometeram apelar à Cidade para voltar atrás e desfazer tamanha maldade.
LG Electronics
- Na Assembleia Legislativa, o deputado Serafim Corrêa (PSB) trocou ontem a sua fúria de quinze dias atrás por elogios ao secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.
- Como se sabe, decidiu finalmente aprovar o projeto de ampliação da LG Electronics para produzir microcomputadores e monitores no PIM, na esteira de um investimento da ordem de R$ 325 milhões.
- “Esse é um momento importante para nós, porque evitamos a perda de um empreendimento que é relevante para a nossa cidade. Não é apenas pelo número de emprego, mas pelo sinal que isso passa para outras empresas que queiram vir para Manaus e que não confiam na segurança jurídica”, desabafou o deputado.
“Sem ressentimento”
- Conforme Serafim, “não há de minha parte nenhum rancor, nenhuma mágoa, nenhum ressentimento, eu quero cumprimentar o secretário Carlos da Costa por ter voltado atrás e aprovado o projeto da LG”, comemorou o líder socialista.
“Sabugo” de novo
- Preso na semana passada pela Operação Coleta de Lixo, mas solto logo a seguir, o prefeito de Urucurituba, José Claudenor de Castro Pontes, o “Sabugo” (PT), agora está na mira do Tribunal de Contas do Estado Amazonas (TCE-AM).
- Conforme a Corte, “Sabugo” manipulou o uso do cartão do auxílio emergencial, privilegiando um só estabelecimento comercial pertencente a um parente.
Quase no MDB
- Tudo indica que o MDB será o ninho do deputado estadual Dermilson Chagas nas eleições do próximo ano.
- No último final de semana ele fez questão de agitar um evento que acabou resultando no pré-lançamento do senador Eduardo Braga ao governo do Amazonas.
- O evento aconteceu no município de Manaquiri, onde Dermilson jogou confetes e serpentinas no senador, chamando-o de “meu governador”.
- Ontem, os dois conversaram a portas fechadas na sede do MDB em Manaus. Parece não faltar mais nada para o casamento.
Wilson na CPI
- A CPI da Pandemia do Senado vai ouvir o governador Wilson Lima (PSC) daqui há duas semanas, segundo o senador Humberto Costa (PT/PB).
- Também serão convocados a ex-secretária de Saúde, Simone Papaiz, presa na operação Sangria da Polícia Federal, suspeita de comprar respiradores em loja de vinho em Manaus durante a pandemia. Papaiz atualmente mora em São Paulo.
Marcellus também
- Também será convocado o atual responsável pela pasta da Saúde, Marcellus Campelo, que enfrentou a crise da falta de oxigênio medicinal nos hospitais de Manaus e do interior, no início deste ano, episódio que causou a morte de mais de 3 mil pessoas no Amazonas.
- Os senadores da CPI querem saber o que levou ao agravamento da crise com a falta do material.