76% dos entrevistados expressam preocupação com a dengue, revela estudo da Ecglobal

Medo, insegurança, responsabilidade e ansiedade sobre a doença também assustam os cidadãos brasileiros

Foto: Divulgação

Desde a última grande epidemia de dengue no Brasil, em 2019, tem havido um aumento significativo nos casos da doença. A dengue, que apresenta uma incidência recorrente e sazonal, não só preocupa devido aos seus impactos diretos na saúde das pessoas, mas também impõe um considerável custo socioeconômico ao sistema de saúde e à economia em geral. Buscando entender a percepção dos usuários sobre a doença, a Ecglobal, empresa da Haus, plataforma de marketing do Grupo Stefanini, realizou uma pesquisa quantitativa, na comunidade Ecglobal, que contou com 1.002 respostas entre homens e mulheres de 21 a 64 anos, de diferentes regiões e classes sociais. O estudo revela que a maioria dos entrevistados (76%) expressou preocupação com a dengue, seguida por 50% que manifestaram medo, 47% insegurança, 36% responsabilidade e 20% ansiedade.

Comportamento de prevenção

Os resultados da pesquisa mostram uma adesão significativa às medidas de prevenção contra a dengue, com 98% dos entrevistados adotando precauções como a eliminação de criadouros e o uso de repelente. Além disso, 35% participam ativamente de campanhas de limpeza, destacando a importância do engajamento coletivo na luta contra a dengue e enfatizando a necessidade de uma ação conjunta de todos os setores da sociedade. Apesar de as áreas urbanas serem reconhecidas como as de maior risco para a transmissão da doença, 29% dos entrevistados optaram por “evitar lugares com vegetação” como medida preventiva.

A verificação e eliminação regular dos criadouros de dengue em casa são fundamentais na prevenção da doença e contribuem consideravelmente para a proteção da saúde pessoal e comunitária. A maioria dos entrevistados (90%) afirma realizar essas verificações pelo menos uma vez por semana, seguindo as recomendações gerais.

Nos últimos 12 meses, 12% dos entrevistados contraíram dengue, enquanto 37% conheciam alguém que também teve a doença nesse período. Dentre os infectados, 40% avaliaram o tratamento médico e o apoio da comunidade como “muito bom”, 29% como “bom” e 17% como “regular”.

Quanto à conscientização sobre a vacina, 89% sabem da sua existência, e cerca de 6 em cada 10 confiam totalmente em sua segurança e eficácia. Quando questionados sobre a intenção de vacinar seus filhos, 89% manifestaram essa intenção, sendo que 40% planejam fazer isso exclusivamente pelo SUS e 4% apenas pela rede particular. Já em relação à autovacinação, 90% dos entrevistados afirmaram que pretendem se vacinar, com 46% optando pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e 3% pela rede particular.

Segundo a pesquisa, 37% dos respondentes acreditam que o Governo está fazendo o suficiente para controlar a proliferação da doença. As opiniões sobre as ações governamentais variam, com 24% considerando a efetividade das ações como “muito boa”, 28% como “boa” e 30% como “regular”. No entanto, 8% as consideram “ruins” e 9% “péssimas”.
O envolvimento das marcas na prevenção da dengue é visto como eficaz para aumentar a conscientização. A pesquisa revelou que 96% dos entrevistados acreditam que as organizações devem participar de pautas que envolvam o tema, sendo 78% para todas as marcas e 18% com preferências específicas, especialmente relacionadas à saúde e repelentes. Além disso, 92% apoiam a colaboração das marcas com o governo e organizações de saúde. A maioria já viu empresas promoverem campanhas contra a dengue, e 89% acreditam que essas campanhas podem ter um impacto positivo na redução da doença. A marca SBP é a mais lembrada no combate à dengue.

Olhando para o futuro

Quando questionados sobre os pensamentos para os próximos seis meses, os participantes demonstram otimismo: 25% estão confiantes de uma melhora significativa, enquanto 37% acreditam em uma melhora gradual e 17% preveem estabilidade. No entanto, para 14% dos entrevistados, há o receio de uma pequena deterioração na situação, 6% temem uma piora maior.

“É promissor que mais da metade dos entrevistados acredita que a situação da dengue no Brasil tende a melhorar nos próximos meses. Ao priorizarmos as necessidades das pessoas e adotarmos estratégias como o envolvimento comunitário e a pesquisa de mercado, podemos obter dados e insights valiosos para enfrentar os desafios de saúde pública de maneira mais eficiente, visando ao bem-estar coletivo”, acrescenta Adriana Rocha, Co-CEO e fundadora da Ecglobal.

Sobre a Ecglobal

A Ecglobal é uma empresa brasileira que integra o Ecossistema Haus do Grupo Stefanini, com operações no exterior – países da América Latina e Estados Unidos. Há quase duas décadas, estudando o comportamento do consumidor, e criando relacionamentos de valor entre pessoas e marcas. Auxilia as marcas por meio de comunidades e insights, promovendo a fidelização e a construção de relacionamentos duradouros com seus consumidores.

Sobre a Haus

A Haus é plataforma de marketing do Grupo Stefanini formado pelas seguintes empresas: Gauge, W3haus, Brooke, Inspiring e Ecglobal. Atua focada em ajudar as marcas a se relacionarem melhor com os consumidores e a aumentarem suas receitas.

Sobre a Stefanini

A Stefanini é um grupo global de origem brasileira com 36 anos de atuação no mercado de tecnologia, com foco em auxiliar os clientes no processo de transformação digital em seus negócios. Com o propósito de “Cocriar soluções para um futuro melhor”, o grupo vem sendo reconhecido em várias premiações pelo seu DNA inovador e impacto em resultados. Atua nas seguintes frentes: Consultoria (Tecnologia e Business Agility), Analytics & IA, Banking & Payments, Cibersegurança, Manufatura (Indústria 4.0) e Marketing Digital. Presente em 41 países e com 38 mil funcionários, a Stefanini é apontada como empresa brasileira que mais cria valor internacional, segundo Ranking da Fundação Dom Cabral (FDC). Para mais informações, clique aqui.

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