A duas semanas da reta final da disputa eleitoral do primeiro turno das eleições para o Governo do Amazonas, novos números divulgados pela empresa Perspectiva Mercado e Opinião apontam o acirramento da disputa entre os candidatos Wilson Lima (União), Amazonino Mendes (Cidadania) e Eduardo Braga (MDB), todos com chances para o duelo final do segundo turno.
Realizada nos dias 26 a 27 de agosto, a pesquisa mostrou Wilson superando Amazonino com 28,3% das intenções estimuladas de votos. Ex-líder da corrida eleitoral, o “Negão” ficou com 26,8%, enquanto o terceiro colocado, Braga, pisa no acelerador com 21,5% das intenções, quatro pontos percentuais atrás do “Negão”.
Os demais concorrentes ao Palácio da Compensa obtiveram os seguintes desempenhos conforme a Perspectiva: Ricardo Nicolau (Solidariedade) 2,3%; Henrique Oliveira (Podemos) 0,7%; Carol Braz (PDT) 0,8% e Dr. Israel Tuyuka (PSOL) 0,2%.
JOB 013 – 3ª PESQUISA REGISTRADA – AM 07370-2022
“Lula veio dar força à gente”
- Candidato da federação PT, PCdoB, PSD, MDB e PV, Eduardo Braga, que já governou o Estado por duas vezes (2003/2010), foi o que mais cresceu na preferência do eleitorado amazonense pelos números da Perspectiva.
- “Não temos dúvida de que agora é pé na estrada com força, o presidente Lula veio a Manaus fortalecer a gente”, disse à coluna um membro da equipe que coordena a campanha de Braga.
- Segundo ele, a recente visita de Lula ao Amazonas é tida como “fundamental” para turbinar a campanha do candidato emedebista neste momento crucial da disputa de votos.
Auxílio de R$ 1,100 contra a fome
- Em entrevista à Rede Amazônica, na manhã de terça-feira (30), Eduardo Braga destacou a criação de um auxílio de transferência de renda, na ordem de R$ 1.100, em favor de famílias de baixo poder aquisitivo, ou sem nenhuma renda, caso se eleja governador do Estado em outubro.
- A proposta, como explicou o candidato, consiste na criação do programa Novo Cidadão, que vai garantir R$ 500 às famílias em situação de vulnerabilidade social.
- “O valor vai se somar aos R$ 600 do Auxílio Brasil, que o presidente Lula vai criar. Juntos, somam R$ 1,100, ou seja, um salário mínimo para as famílias amazonenses terem direito a se alimentar todos os dias”, discorre Braga.
Ensino profissionalizante aos pobres
- O programa Novo Cidadão também garantirá a implantação de uma rede de ensino profissionalizante direcionado às famílias de baixa renda.
- O Novo Cidadão será ligado a um plano de incentivo a criação de empregos e a outro de abertura de linhas de crédito para micro e pequenos empresários por meio da Agência de Fomento do Amazonas (Afeam).
Briga de marqueteiros
- O jornalista Paulo Castro e o ex-secretário de Cultura do governo Amazonino, Denilson Novo, quase foram as vias de fato dentro do estúdio de gravação da produtora do candidato ao governo do Estado.
- A coluna apurou que os dois marqueteiros não estão se dando bem na produção dos programas de Amazonino. Um quer de um jeito os problemas, mas o outro não aceita.
- Isso é coisa de campanha eleitoral, mas os dois estão mais para protagonistas de UFC.
Petistas e tietes
- Os petistas amazonenses estão rindo de orelha a orelha Com Lula em Manaus, eles tietaram bastante o candidato antes e durante o comício realizado pelo presidenciável no Espaço Via Torres.
- Houve centenas de fotos tiradas de celulares para atualização das redes sociais dos fãs em transe.
Luiz Castro encarou a máfia da Seduc
- Ex-deputado estadual e agora candidato ao Senado pelo PDT, Luiz Castro abriu o jogo ao site Amazonas Atual contando tudo sobre a sua conturbada passagem pela Seduc (Secretaria de Educação do Amazonas), onde durou oito meses.
- “Eu fui vítima de uma insidiosa campanha de setores políticos fora e dentro do governo. Eu fui boicotado desde o momento que adentrei na secretaria de Educação”, disse Castro, acusado de ter avalizado contratos suspeitos à frente da secretaria. “Os contratos todos foram aprovados e muitos foram renovados antes de novas licitações”, afirmou ele.
“De repente, ninguém lembrava dos contratos”…
- Após longo tempo em silêncio, Castro desceu a borduna no esquema que o defenestrou do comando da Seduc em plena pandemia da Covid-19.
- “De repente ninguém lembrava dos contratos e os secretários que me sucederam continuaram com os mesmos contratos. Qual é o mistério? Eu apenas estava sendo vítima de uma grande armação política”.
- “Eu, provavelmente, representava uma ameaça em relação às eleições de 2020 por causa daquela votação que espantou as pessoas e espantou muitos líderes e liderados políticos”, disse Castro, referindo-se a histórica votação que recebeu nas urnas de 2018 como candidato ao Senado apoiando Wilson Lima.
- “Eu nunca admiti em nenhuma hipótese receber uma propina. Eu acho isso algo inadmissível”, manifestou o ex-parlamentar ao Amazonas Atual.
