MS diz que UTIs no interior do Amazonas são fake news

Segundo tabela do Ministério da Saúde (MS), não existem Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no interior do Amazonas, mas, sim, Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs), um serviço hospitalar destinado a usuários em situação clínica de risco moderado, que requerem monitorização e cuidados semi-intensivos.

A manifestação do MS confirma observação feita pelo candidato ao Governo do Estado, Eduardo Braga (MDB), em recente entrevista a um canal de TV, quando afirmou que as UCIs “são muito bem-vindas, mas não tem nenhuma UTI registrada no SUS no interior do Amazonas”.

Explicações da assessoria governamental acerca da questão só aumentaram a polêmica em torno do assunto em razão dos precedentes oficiais ao confundir respiradores com ventiladores pulmonares.

Ipec mostra Wilson Lima com 34%. Exagero?

    • Novos números do levantamento Ipec/Rede Amazônica, que ouviu 800 eleitores entre os dias 14 e 16 de setembro em 19 municípios amazonenses, apontam o governador Wilson Lima (UB), candidato à reeleição, com 34% das intenções de voto.
    • Em segundo lugar ficou Amazonino Mendes (Cidadania), com 26%, seguido por Eduardo Braga (MDB), com 17%.
    • Depois, os demais candidatos: Ricardo Nicolau (Solidariedade), 6% ;Carol Braz (PDT), 3%; Henrique Oliveira (Podemos), 2%, e Israel Tuyuka (PSOL), 1%.
    • Parlamentares oposicionistas veem “exagero” no levantamento. “O Ipec é o ex-Ibope, inconfiável, de números duvidosos em reta final de eleição”, disse um deles.

Quem vai para o segundo turno no Amazonas?

    • Especialistas ouvidos pela coluna garantem que será de verdadeira guerra a reta final da campanha política para o Governo do Amazonas, inclusive, por conta da alta rejeição indicada pelas últimas pesquisas envolvendo o governador Wilson Lima (União Brasil), com 38%, Eduardo Braga (29%) e Amazonino Mendes (22%), conforme o IPEC.
    • “Ninguém pode esquecer que as pesquisas são apenas retratos de momentos, e não se pode esquecer também um fato ilustrativo das eleições de 2018. Ali, na disputa para o Senado, o candidato Luiz Castro era o quarto colocado e, no entanto, acabou em segundo lugar, quase derrotando Eduardo Braga, o eleito”, comentou um especialista.
    • As rejeições são fatores às vezes “misteriosos” que nem sempre são bem analisados pelos candidatos. “Muita coisa poderá acontecer nos próximos dias, há os debates finais e a intensificação das campanhas em todo o Estado. De repente, tudo muda”, disse outro analista.

Violência contra a mulher

    • Nas redes sociais chovem manifestações contra o corte de 90% dos recursos federais para o enfrentamento da violência contra a mulher nestes três anos e meio do governo Jair Bolsonaro (PL).
    • Em 2020, os recursos do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos para proteção das mulheres diminuíram de R$ 100,7 milhões para R$ 30,6 milhões em 2021.
    • Com relação a 2023, a proposta do governo prevê uma leve recuperação dos recursos, atingindo R$ 17,2 milhões, mas os números mostram, na comparação com 2020, que os recursos minguam ano após ano.

Menezes em alta frequência com os evangélicos

Foto: Divulgação
    • Fiéis da Nova Igreja Batista, situada na Avenida Torquato Tapajós, disseram à coluna que a votação do coronel Alfredo Menezes (PL), candidato ao Senado pelo Amazonas,  “surpreenderá” no dia 2 de outubro.
    • Eles garantem que o apoio ao militar “é maciço” entre os pouco mais de 11 mil membros da Igreja.
    • Segundo um pastor, Menezes é o candidato ao Senado mais forte entre as igrejas evangélicas do Estado.

Submetralhadoras do crime organizado

Foto: Divulgação
    • Cada vez mais ousado, o crime organizado está elevando a força e o nível do seu poder de fogo no Brasil. O alerta é da Polícia Civil de São Paulo, que apreendeu, no dia 1º deste mês, uma submetralhadora com a inscrição “matraka”, na Baixada Santista.
    • O armamento é similar a um outro apreendido em fevereiro, em Toledo, Paraná. A arma é artesanal e tem a mesma inscrição: “matraka”.
    • Conforme peritos, torneiros mecânicos, ferreiros e armeiros, contratados pelos criminosos, podem estar produzindo, artesanalmente, armas compactas, com alto poder de fogo, em escala industrial.

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