“Wilson Lima não informou tipo de aeronave para transporte de oxigênio da Venezuela”, afirma Ernesto Araújo

  • O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, confirmou, em depoimento ontem à CPI da Pandemia no Senado, que o Governo do Amazonas não informou a chancelaria as especificações da aeronave para transportar oxigênio medicinal da Venezuela e de outros países vizinhos durante o pico da crise da falta do material no Estado.
  • O ex-chanceler brasileiro respondeu à pergunta do senador Eduardo Braga (MDB/AM) e revelou a falta de comprometimento do governador Wilson Lima (PSC) no momento mais crítico da pandemia que causou a morte de mais de 3 mil amazonenses em janeiro deste ano por Covid-19.
  • Lima deve ser ouvido na CPI no início de junho, e a expectativa é grande.

Despreparo

    • Para Braga, as declarações de Ernesto Araújo são graves e mostraram o despreparo da atual administração em resolver a crise da falta de oxigênio nas unidades de saúde para pacientes com Covid-19.
    • “Foram mais de 3 mil pessoas que morreram pela inércia de um governo incompetente, inoperante e inerte”, declarou o senador amazonense.

Mais uma bomba

    • Está previsto para a próxima semana o depoimento do secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, e mais dois técnicos da pasta.
    • A expectativa dos membros da CPI da Pandemia é confirmar as declarações do ex-chanceler.
    • Enquanto isso, no Palácio da Compensa, o depoimento de Ernesto Araújo foi recebido  como mais uma bomba de alto teor radioativo para o governador Wilson Lima desarmar.

STJ/denúncia

    • No dia 2 de junho, no plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ),  os ministro da corte dirão se aceitarão ou não a denúncia  da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o governador Wilson Lima (PSC), o vice-governador, Carlos Almeida (sem partido) e mais 17 envolvidos em supostos crimes contra a administração pública.
    • O processo se refere ao caso de  “respiradores” que não passavam de meros ventiladores pulmonares, que agravaram o estado de saúde de muita gente que se tratava de Covid-19 na época do escândalo.

Cadê Roberto Cidade?

    • Já há duas semanas quem abre e fecha as reuniões plenárias da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) é o deputado Carlinhos Bessa (PV), primeiro vice-presidente do Poder.
    • O presidente Roberto Cidade (PV) simplesmente sumiu de circulação sem que ninguém esclareça o motivo do seu desaparecimento.

Aleam acéfala

    • A propósito do sumiço de Roberto Cidade, um deputado comentou à coluna ontem: “Ao que se sabe, ele não viajou para o interior e tampouco foi à Brasília trocar de partido ou veranear em alguma praia do Rio de Janeiro. Talvez seja necessário fazermos uma CPI para descobrir a origem desse sumiço, pois a Aleam está acéfala”.

Auxílio Emergencial

    • Tramita na Câmara Federal o Projeto de Lei 202/21, de autoria do deputado Sidney Leite (PSD-AM), que visa dobrar o valor do Auxílio Emergencial para R$ 500 e determina que o mesmo seja pago até dezembro de 2021.
    • Ontem, Sidney assinou dois requerimentos aprovados pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara convocando representantes do Ministério da Cidadania e do Tribunal de Contas da União (TCU) para prestarem esclarecimentos, em audiência pública, sobre o Auxílio nos anos de 2020 e 2021.

Cuspindo labaredas

    • Furioso por ter sido bloqueado na Internet por seu arqui-inimigo, senador Omar Aziz (PSD-AM), o ex-candidato a prefeito de Manaus, coronel Alfredo Menezes (Patriota), cuspiu labaredas contra o presidente da CPI da Pandemia.
    • “Político que bloqueia seguidores por conta das críticas que recebe não merece ter mandato e não tem credibilidade. Minhas mídias são abertas para todos, nem os ataques dos “robozinhos” eu apago”, vociferou o militar bolsonarista.

“Tem que levar tiro”

    • Outro bolsonarista com os nervos à flor da pele nas redes sociais é o deputado federal Capitão Alberto Neto (Republicanos).
    • Conforme ele, “traficante tem que levar tiro”. O desabafo indignado se referia à morte do fotógrafo Thiago Freitas por traficantes, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro.

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