Professora da rede estadual de ensino é selecionada para a semifinal do Prêmio Professor Transformador

Desenvolvido pelo Instituto Significare, o prêmio busca promover e estimular práticas de educação transformadoras

Foto: Eduardo Cavalcante | Seduc

Selecionada entre mais de 350 iniciativas transformadoras, o projeto “Escola, Educação Ambiental: Práticas Lúdicas e Perspectivas Futuras”, que têm a concepção da professora Nilce Pantoja, da Escola Estadual Francelina Assis Dantas, na zona Oeste da Manaus, é semifinalista do Prêmio Professor Transformador, iniciativa que busca reconhecer e dar visibilidade a educadores e projetos pedagógicos ousados e inovadores de todas as partes do Brasil.

O Prêmio Professor Transformador é concebido e estruturado pelo Instituto Significare e implementado conjuntamente com a Base2Edu, rede que conecta e fortalece profissionais e iniciativas voltadas à transformação da Educação; e pela Bett Educar, maior feira de inovação em educação da América Latina. O Prêmio busca destacar projetos alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Projeto

Foto: Eduardo Cavalcante | Seduc

O projeto segue para a próxima fase, na qual serão selecionadas três propostas de cada segmento da educação básica (Educação Infantil, Fundamental 1, Fundamental 2 e Ensino Médio).

O trabalho desenvolvido por Nilce foi aplicado nas turmas do Ensino Fundamental 2. A iniciativa apresenta o entrelaçamento da escola, da Educação Física e da educação ambiental enquanto formação para a cidadania, tendo o ambiente escolar como espaço social na construção dessa consciência.

Segundo a idealizadora, a efetivação do projeto no período da pandemia da Covid-19, suscitou em resultados exitosos. “Nós tivemos a participação das famílias dos estudantes, obtivemos a construção de uma rede ampliada de compartilhamentos do projeto, concretizando uma representatividade heterogênea. Isto demonstra a importância de pensarmos as potencialidades formativas da Educação Ambiental no contexto escolar”, afirmou.

Durante o projeto, foram produzidos 144 jogos em papelão, sendo 46 jogos da velha, 52 jogos de boliche e 46 jogos de futebol. Como ferramentas metodológicas, foram usados a leitura e discussão de texto; vídeo aulas; produção de redação, e oficina de jogos com material reciclado, que proporcionou a efetivação do projeto pelos educandos.

A professora reforça, ainda, que a atividade demonstrou um aprendizado das habilidades e competências dos estudantes, na qual aconteceu a ressignificação do processo de construção dos jogos a partir do material reciclável.

“A atividade possibilitou a prática de atividades lúdicas, onde os estudantes foram incentivados a criticar e a questionar os problemas socioambientais, sensibilizando-os para a responsabilidade individual e coletiva”, finalizou a educadora.

Assessoria de Comunicação

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