O fatalismo do economista e o compromisso com a equidade nacional do senador

“A postura do senador Eduardo Braga oferece uma visão esperançosa e construtiva para o futuro do Brasil, defendendo a igualdade e buscando soluções tangíveis para os desafios que o país enfrenta, em oposição ao fatalismo de Marcos Lisboa”

Por Nelson Azevedo (*) [email protected]

Com uma abordagem fatalista e profecias do fracasso, o economista Marcos Lisboa, em artigo no Estadao, no último dia 28, referiu-se à reforma tributária do Congresso Nacional, como uma teimosia em direção ao fracasso. O comentário se deu após o relatório do senador Eduardo Braga, publicado no início da semana e reconhecido por seus pares e aplaudido até pela oposição do Senado. Não é a primeira vez que Lisboa debulha críticas severas em relação à economia brasileira marcadas por um tom fatalista. Suas críticas e observações, muitas vezes, enfatizam os problemas sem fornecer soluções viáveis ou sem reconhecer as tentativas de mudança por parte de alguns políticos. Contrapondo essa visão, o trabalho do senador Eduardo Braga se destaca como um exemplo de esforço proativo na busca de alternativas para o país, um país desigual com graves diferenciais entre o Norte e o Sul do Brasil.

Postura negativista

Lisboa, embora possua um histórico respeitável e ampla experiência no cenário econômico, por vezes, centra-se tãosomente em pontos de vista negativos. Ao lamentar oportunidades perdidas, ele pode deixar de lado o reconhecimento de avanços e esforços significativos que estão em andamento com a votação da reforma. Ao focar no que está errado, corre-se o risco de obscurecer o que está certo ou as potenciais soluções que podem surgir.

Já esteve lá

O economista já esteve lá, no núcleo duro do poder. Foi Secretário de Política Econômica do 1º governo Lula. E foi convidado pelas entidades de classe para conhecer a ZFM. Visitou a Honda, conheceu os avanços em Tecnologia da informação e da comunicação, e sugeriu que a ZFM buscasse precificar seus serviços ambientais e apostasse na diversificação, adensamento e interiorização da economia com o uso sustentável da biodiversidade. Jamais reconheceu em seus artigos os aspectos positivos que aplaudiu.

Mandatos profícuos

Por outro lado, Eduardo Braga, que já governou o estado em dois mandatos profícuos, tem mostrado um comprometimento inegável com a busca por saídas para os desafios brasileiros. Sua atuação no Senado reflete uma abordagem mais equilibrada, que considera tanto as complexidades do cenário atual quanto as possíveis soluções. Braga, ao longo de sua trajetória política, tem defendido com veemência a redução das desigualdades entre o Norte e o Sul do Brasil, uma questão crucial para o desenvolvimento equitativo do país.

Crescimento inclusivo e justo

A disparidade econômica e social entre as regiões brasileiras é uma questão histórica e complexa. Enquanto o Sul e o Sudeste do Brasil são frequentemente associados a centros industriais e financeiros, o Norte e o Nordeste enfrentam desafios distintos, incluindo questões de infraestrutura, acesso à educação e saúde. Eduardo Braga reconhece a necessidade de políticas públicas específicas que abordem essas disparidades, promovendo um crescimento mais inclusivo e justo.

Busca por soluções

Ao contrário de adotar uma postura fatalista, é vital que líderes e influenciadores, como Lisboa, reconheçam e valorizem os esforços proativos em andamento. A ênfase deveria ser colocada na colaboração e na busca por soluções, ao invés de focar exclusivamente nos problemas. O Brasil precisa de vozes construtivas que, mesmo ao identificar desafios, também estejam dispostas a trabalhar conjuntamente para superá-los.

Visão esperançosa

Em suma, enquanto críticas e análises são fundamentais para qualquer debate econômico e político, é essencial que sejam equilibradas com reconhecimento e apoio a iniciativas proativas. A postura do senador Eduardo Braga oferece uma visão esperançosa e construtiva para o futuro do Brasil, defendendo a igualdade e buscando soluções tangíveis para os desafios que o país enfrenta, em oposição ao fatalismo de Marcos Lisboa.

(*) Nelson é economista, empresário e presidente do Sindicato da Indústria Metalúrgica, Metalomecânica e de Materiais Elétricos de Manaus, conselheiro do CIEAM e vice-presidente da FIEAM, além de diretor da CNI.

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