- O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) distribuiu nota de repúdio à aprovação, pela Câmara Federal, de uma proposta que pode tornar elegíveis políticos e gestores públicos que tiveram as contas rejeitadas pelos órgãos de controle.
- “Mais uma vez o MCCE e as organizações da sociedade civil, e principalmente o povo brasileiro, são surpreendidos por uma votação relâmpago, sem o mínimo debate sobre o assunto”.
- O projeto agora segue para o Senado Federal, onde aguardará votação.
Prêmio à corrupção
- O projeto aprovado pela Câmara permite a candidatura de gestores que tiveram contas rejeitadas ao ocupar cargos públicos, mas foram punidos apenas com multa.
- Atualmente, a pena para esse tipo de caso é de inelegibilidade por um período oito anos.
Lei agoniza
- Para o MCCE, “é clara a tentativa de uma articulação de forças, no intuito de esvaziar a Lei da Ficha Limpa com ataques sistemáticos”.
- A justificativa apresentada no plenário da Câmara dos Deputados é de que é necessária a alteração para que “irregularidades menores, sejam sim punidas, mas na proporção correta”. Ou seja, é flexibilizar as práticas de corrupção, que eles consideram como “menores”, diz o MCCE.
Na CPI só como convidados
- Agora é definitivo. O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os governadores podem comparecer à CPI da Pandemia na condição de convidados, mas não como convocados.
- A maioria dos ministros acompanhou o entendimento da relatora, ministra Rosa Weber, para quem a convocação de governadores fere a Constituição em dispositivos como a separação de Poderes, caracterizando intervenção federal não prevista pela Carta Magna.
“Todo dia um 7×1”
- No twitter, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) criticou a posição do STF. “É todo dia um 7×1 diferente: meu requerimento que deu origem à CPI previa investigar todas as esferas do Executivo. Foi desrespeitado pelo STF”.
- “Ao deixar governadores de fora, nossa Justiça torna-se cega não pela imparcialidade, mas por fechar os olhos para a corrupção”, criticou Girão.
Omar e Braga indignados
- Os senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB) lamentaram a decisão do STF, que beneficia o governador do Amazonas Wilson Lima, que conseguiu um habeas corpus da ministra Rosa Weber para permanecer em silêncio no plenário da CPI.
- Lima é investigado na Operação Sangria, da Polícia Federal, que apura roubo de dinheiro no combate à pandemia, por meio de suposta organização criminosa no estado, envolvida principalmente na compra de respiradores.
Lacerda e a cloroquina
- Na CPI da Pandemia, o senador Humberto Costa (PT-PE) saiu em defesa do cientista Marcus Lacerda, pesquisador da Fiocruz, ameaçado de morte desde que coordenou estudo provando que a cloroquina é incompatível com o tratamento de infectados por coronavírus.
- Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) entre 2015 e 2017, ele se insurgiu contra o uso de cloroquina em pacientes com covid-19 desde o início da pandemia.
- Durante dias o cientista foi obrigado a andar com escolta armada devido as ameaças de morte feitas a ele por grupos bolsonaristas.
Negócio milionário
- Lucros milionários estão por trás da celeuma envolvendo o uso da cloroquina contra a pandemia no Brasil.
- Empresas, como a multinacional Sanofi-Aventis, da qual o ex-presidente norte-americano Donald Trump é um dos principais acionistas, amealham verdadeiras fortunas com a comercialização do produto.
- Em 2020, no auge da pandemia, a expectativa do mercado farmacêutico brasileiro era movimentar R$ 9,7 milhões mensais apostando em uma maciça comercialização do medicamento.
Mercado de 500 milhões
- A expectativa da indústria farmacêutica, na verdade, foi além do esperado em 2020.
- Com o empenho do governo Jair Bolsonaro no incentivo da cloroquina no tratamento precoce contra a Covid-19, o consumo do medicamento explodiu, de acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).
- O “kit covid” (sulfato de hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina e nitazoxanida) movimentou R$ 500 milhões no país em 2020.
UFC de Sikêra e Xuxa
- De acordo com o blogueiro Ancelmo Gois, de O Globo, a 45ª Vara Cível de São Paulo julgará em breve uma ação em que a apresentadora e artista Xuxa Meneghel cobra R$ 500 mil por danos morais do também apresentador Sikêra Jr., da Rede TV.
- A bronca de Xuxa data de outubro de 2020 quando Sikêra afirmou que Xuxa quer “levar as crianças à travessura, prostituição e suruba”.
- Além de indenização, a apresentadora pede que o programa seja retirado do ar e a suspensão do registro de Sikêra como jornalista.
Combate à malária
- A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) promove estudo pioneiro para verificar o impacto de nova geração de mosquiteiros impregnados com dois inseticidas e muito eficientes no combate à malária em Coari.
- O estudo ocorre desde o dia 21 de junho e será encerrado em 3 de julho em parceria com o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro (Fiocruz/RJ) e o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA).
- Atualmente o Amazonas apresenta redução de 28% nos casos de malária, na comparação entre janeiro e junho de 2021 com o mesmo período de 2020.