CONEXÃO WI-FI: Conheça cinco dicas para melhorar o sinal de internet

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A demanda por uma boa conexão de rede Wi-Fi aumentou consideravelmente ao longo dos últimos meses, principalmente com o início da pandemia do novo coronavírus, à medida que trabalhadores e estudantes de todo o Brasil passaram a realizar suas atividades diárias sem sair de casa.

Um estudo realizado pela Amdocs — companhia especializada em software e serviços para empresas de comunicação — aponta que houve um crescimento de quase 50% no uso de internet fixa durante o ano de 2020 e que o número de horas conectadas passou de uma média de 3h41 para 6h44 por dia no período.

No entanto, trabalhar ou estudar em casa pode se tornar um transtorno caso a velocidade de navegação seja baixa ou a conexão fique instável. Com isso em mente, o Canaltech separou algumas dicas para te ajudar a aproveitar o melhor de seu plano contratado.

Localização do modem e roteador

Foto: Divulgação/Positivo

O primeiro aspecto a se prestar atenção se trata da posição do modem e do roteador. Principalmente em casas ou apartamentos grandes ou com muitos cômodos, é fundamental escolher adequadamente onde o aparelho ficará posicionado para distribuir o sinal por todo o ambiente.

Para escolher o lugar, vale lembrar que o roteador emite ondas de rádio que são responsáveis pelo sinal de internet. Essas ondas geralmente são barradas por paredes, móveis espessos ou espelhos, então considere uma posição em que a conexão será bem distribuída para todos — ou quase todos — os cômodos da casa.

Caso seja possível, uma saída seria posicionar o roteador no teto, com as antenas voltadas para baixo e direcionadas para todos os lados possíveis.

Em casas com dois andares e muitos cômodos, talvez a melhor alternativa seja apostar em um roteador Mesh, que ajudará a manter uma boa velocidade de navegação e conexão estável em todos os ambientes

Atualização do roteador e modem

Foto: Divulgação/TP-Link

Outro ponto importante consiste em manter seu equipamento sempre atualizado. A maioria das fabricantes geralmente disponibiliza updates automáticos, mas você deve ficar de olho na versão de firmware de seu aparelho para verificar se está em dia com o que é liberado pela empresa.

Testes de velocidade

Foto: Reprodução/Canaltech

Algumas vezes o roteador ou modem pode não ser a origem do problema. Neste sentido, permaneça atento se sua velocidade de navegação está de acordo com o que foi contratado — caso negativo, a saída pode ser entrar em contato com o suporte da operadora para solicitar alguma manutenção na linha ou outra solução adequada.

Os testes de velocidades podem ser feitos direto por um navegador no computador ou celular, mas é interessante utilizar a conexão cabeada — ou seja, direto pelo fio, sem Wi-Fi — para obter resultados mais precisos.

Você pode utilizar o teste de velocidade do Canaltech a fim de checar a sua conexão. Para verificar o status da sua rede, clique neste link e depois em “Iniciar o teste” quando a página for totalmente carregada. Nossa ferramenta oferece resultados de download, upload e latência.

Quantidade de aparelhos conectados

Foto: Divulgação/TP-Link

Hoje em dia, temos cada vez mais aparelhos conectados em casa — celulares, notebooks, smart TVs, assistentes digitais e até mesmo lâmpadas inteligentes. Todos esses dispositivos utilizam e dependem da mesma conexão com a internet, principalmente itens de casa conectada.

Com isso, é importante prestar atenção no tipo de roteador que irá escolher para distribuir o sinal ou na velocidade de conexão que irá contratar. Mais uma vez, seria interessante voltar a pensar em um roteador Mesh, que distribui melhor o sinal em vários ambientes da casa.

Segurança da conexão

Foto: Divulgação/TP-Link

Por fim, a segurança de sua rede Wi-Fi também deve ser levada em consideração. Os roteadores encontrados hoje no mercado brasileiro oferecem muitas opções de chave de segurança para proteger o Wi-Fi, mas essa configuração vai muito além de definir uma senha forte.

Primeiramente, lembramos da necessidade de se mudar periodicamente a senha de proteção — um intervalo a cada seis meses deve ser o suficiente, de acordo com especialistas.

No entanto, escolher a chave correta também ajuda muito neste sentido. A recomendação é que opte pelo algoritmo WPA em vez do WEP, para aumentar a segurança da rede em sua casa.

Por Bruno Bertonzin/ Canaltech

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