Colégio Martha Falcão reforça ações de prevenção e combate ao bullying

Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (8), o Colégio Martha Falcão reforça ações de prevenção e combate ao bullying. A psicóloga Priscilla Baima e a advogada Victória Cardoso estarão na instituição para debater o assunto e conscientizar os alunos sobre os perigos desses atos de agressão e intimidação repetitivos contra outra pessoa. A iniciativa faz parte do calendário da instituição por conta do Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, que é celebrado neste domingo.

A diretora do Martha Falcão, Nelly Falcão de Souza, conta que promover rodas de conversas, bate-papos, dinâmicas e atividades que possibilitem essa troca com os alunos são algumas das ferramentas que a instituição tem apostado para abraçar a campanha.

“Queremos fomentar que o ambiente escolar seja sinônimo de uma cultura de paz e que preze pelo respeito, resolução pacífica de conflitos, democrático e com menos desigualdade”, declara a educadora.

E, segundo a psicóloga Priscilla Baima, o primeiro passo para isso é identificar o bullying. “No contexto escolar, é possível perceber isso através de uma série de sinais que vão do baixo desempenho escolar, as crises emocionais, o isolamento, e até o uso de casaco para esconder hematomas de agressões que a criança ou o adolescente tem sofrido”, explica.

E as consequências dessa violência podem ser ainda maiores se a vítima possui uma predisposição de transtorno mental, gerando quadro de estresse, ansiedade, depressão e até suicídio. “Então se esse trauma não for tratado com a ajuda profissional, por meio da terapia, pode repercutir para a vida toda. Eu conheço adultos que sofreram bullying e hoje têm maior dificuldade de se relacionar, problemas de memória e aprendizado”, informou a especialista.

E o papel da família e da escola são fundamentais nesse processo. “Por isso é importante que os pais acompanhem, observem e fiquem atentos a mudanças de comportamento dos seus filhos. E, as escolas, atuem informando não somente os alunos, mas também todos os colaboradores. É essencial que os profissionais saibam identificar os sinais que um aluno está sofrendo bullying para ajudá-lo, porque a vítima de bullying dificilmente ela pede ajuda”, enfatizou a psicóloga.

Além de ser uma transgressão que vai contra o regimento escolar, podendo causar o desligamento do aluno do quadro discente do Colégio, o bullying também passou a ser considerado crime, ou seja, a partir de agora, quem cometer bullying ou cyberbullying poderá ser multado ou até preso. No início do ano, o Congresso sancionou a Lei 14.811/2024.

Por Olívia Almeida| Três Comunicação

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