Braga aponta “incompetência e irresponsabilidade” das autoridades estaduais e federais

  • Durante o depoimento do ex-secretário de Saúde Marcellus Campêlo à CPI da Pandemia, o senador Eduardo Braga (MDB/AM) foi contundente ao culpar o Governo Federal e o Governo do Amazonas pela morte de mais de 13,4 mil amazonenses na pandemia do novo coronavírus no Estado. Para Braga, faltou competência e amor com o povo para tratar a crise sanitária.
  • Fora do ambiente da CPI, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o senador desabafou: “Ao governo do Amazonas não faltou dinheiro, faltou competência, compromisso e responsabilidade. Ao Ministério da Saúde faltou, lamentavelmente, a mesma coisa, porque são os coordenadores da comissão tripartite (do Sistema Único de Saúde)”.

“Milícias digitais” se enfurecem

A manifestação de Eduardo Braga na CPI e ao Estadão irritou as “milícias digitais” principalmente do Governo do Estado que aceleraram notícias falsas contra o senador nas redes sociais e em grupos de whatsapp.

As fake news buscaram esconder a incompetência do governador Wilson Lima (PSC) confirmada por Marcellus Campêlo aos senadores da CPI da Pandemia.

Campêlo acusa Eduardo Pazuello 

    • O Ministério da Saúde deixou sem resposta quatro pedidos de ajuda enviados pela Secretaria de Saúde do Amazonas para evitar o colapso de oxigênio no Estado.
    • Em depoimento à CPI, o ex-secretário Marcellus Campêlo disse ter enviado ofícios ao então ministro Eduardo Pazuello nos dias 9, 11, 12 e 13 de janeiro.
    • Nos dias 14 e 15, mais de 30 pessoas morreram no estado pela falta do insumo.

Indiferença do general

    • Marcellus disse ainda que telefonou para Pazuello no dia 7 de janeiro e pediu “apoio logístico” para a transferência de 300 cilindros de oxigênio de Belém para Manaus.
    • A ligação ocorreu após um encontro em que representantes da White Martins sugeriram a compra do insumo “diretamente de outro fornecedor, capaz de aumentar a disponibilidade do produto”.

Manaus perde Jokka Loureiro

    • Manaus perdeu, na terça-feira (15), o irreverente empresário do ramo da gastronomia, Jokka Loureiro, vítima de uma parada cardíaca fulminante. A coluna manifesta seus sinceros votos de pesar à família enlutada, especialmente ao filho Hudson.
    • Um dos amigos de Jokka e frequentador da peixaria no bairro São Raimundo, com bonita vista para o Rio Negro, o jornalista Juscelino Taketomi, procurado pela coluna, fez uma homenagem especial ao empresário.
    • “Jokka fazia o nosso melhor peixe frito e o ingrediente maior e melhor era a irreverência maravilhosa com que ele tratava seus amigos mais chegados e demais clientes que frequentavam sua peixaria. A irreverência do Jokka era sincera e acabava sempre em saborosas piadas. Amigos e clientes, na verdade, estranhavam quando a irreverência arrefecia nas conversas dele. Eu, por exemplo, achava chato o Jokka civilizado. Preferia o Jokka irreverente, com dois ‘kk’ no apelido. Ele vai fazer falta, muita falta para todos nós”.
    • O velório do Joka aconteceu na capela do Gurgel, no bairro de Santo Antônio, e o corpo foi sepultado no cemitério Santa Helena, em São Raimundo.

Em pé de guerra, taxistas de Iranduba denunciam invasão de Manaus

    • Taxistas de Iranduba estão revoltados com a invasão de táxis e de motoristas de aplicativos que estão invadindo a cidade de Iranduba para apanhar passageiros e concorrendo deslealmente com o serviço de táxi local.
    • Segundo os denunciantes, a invasão tornou-se insuportável e pode descambar para um perigoso confronto entre os profissionais que atuam na Região Metropolitana de Manaus (RMM) usando a Ponte Rio Negro.

Paciência no fim

    • “A gente não aguenta mais essa situação, nossa paciência tá se esgotando”, disse um taxista irandubense à coluna.
    • O taxista mostrou-se indignado, sobretudo, com a omissão da fiscalização da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam) na RMM.

Vereador quer redução da Taxa de Esgoto

    • Atendendo a muitas reclamações encaminhadas ao seu gabinete, o vereador William Alemão (Cidadania) solicitou à Ageman (Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus) a redução da taxa de esgoto cobrada nas faturas emitidas pela Águas de Manaus.
    • O parlamentar sugere a elaboração de um estudo técnico para que seja verificada a possibilidade e a viabilidade de diminuição da absurda cobrança.

Equiparação com Belém

    • A ideia inicial de Wiliam Alemão é que o porcentual tarifário cobrado, que hoje é de 100% sobre o consumo residencial na cidade, seja equiparado e tenha os mesmos 60% da tarifa cobrada em Belém pela Companhia de Saneamento do Pará, percentual considerado aceitável em virtude do momento pandêmico.
    • No caso de Manaus, a nova referência seria aplicada via Termo Aditivo no contrato de concessão entre a empresa e a Prefeitura da capital cujo fator multiplicador do valor do consumo de água para cobrança pela utilização da rede de esgoto passou dos iniciais 0,80% para os 100%.

Ganância da Águas de Manaus

    • De acordo com dados divulgados pela própria Águas de Manaus, o menor valor cobrado pela empresa nas tarifas relacionadas a residências é de R$ 3,98, para a faixa de 0 a 15 metros cúbicos de consumo de água.
    • O maior valor está na casa dos R$ 21,13, para acima dos 60 metros cúbicos de água consumida.
    • Mesmo localizada sobre a maior bacia hidrográfica do Brasil, as referidas tarifas ainda estão entre as mais altas das capitais mais populosas do Brasil conforme levantamento baseado no Censo de 2010.

Bons exemplos que vêm de São Paulo e Minas

    • Em São Paulo, a capital mais populosa do País, com 11 milhões de habitantes, é cobrada uma das tarifas mais baratas, da ordem de R$ 15,94 ao mês.
    • A cidade paulista perde apenas para Belo Horizonte, sexta maior capital, com 2,3 milhões de habitantes, que pratica a tarifa de R$ 12,35 ao mês.

Mutirão de Wilson e David é resposta aos negacionistas

    • Para o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), o sucesso do mutirão do governador Wilson Lima e do prefeito David Almeida que vacinou contra a Covid 141 mil pessoas, na faixa etária de 40 a 51 anos, em Manaus, é uma resposta aos negacionistas que colocam em dúvida a eficácia das vacinas e insistem em defender a cloroquina como tratamento precoce da doença.
    • “A população, pelo seu comparecimento maciço e principalmente pelas manifestações de alegria, deu uma resposta aos negacionistas, àqueles que insistem com cloroquina, que é algo ineficaz e que não vai salvar a vida de ninguém”, destaca o deputado.
    • “O que salva, sustenta Serafim, é a vacina, o que salva são as medidas de proteção”.

Fausto Jr. ataca Omar Aziz nas redes sociais

    • Furioso nas redes sociais, o deputado estadual Fausto Jr. (MDB), relator da CPI da Saúde no Amazonas, disparou mísseis potentes contra o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD).
    • “Venho acompanhando a CPI da Covid, no Senado, e tenho visto a sanha do presidente da CPI, seus pré-julgamentos e intenções obscuras de criar tempestades para depois barganhar a calmaria”.
    • Conforme Fausto, “o Omar está utilizando a esperança de um povo, que clama por justiça, para fins individuais. Não existe mais espaço para esse absurdo nos dias atuais”.

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