Marinho anuncia liberação de R$ 21,5 milhões para o Amapá

Dinheiro será usado para superar crise energética que atinge o estado / Foto: Ministério de Minas e Energia

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, anunciou, em mensagem no Twitter, a liberação de R$ 21,5 milhões para o governo do Amapá alugar geradores e comprar combustíveis.

Desde o dia 3, o estado vive uma situação de caos após um incêndio em uma subestação que deixou, até hoje (10) milhares de pessoas sem energia elétrica. O desabastecimento energético levou o governo do estado a decretar, no último dia 6, situação de emergência.

Segundo Marinho, o governo local “poderá utilizar o dinheiro para combustível para aeronaves, viaturas e aluguel de veículos, fundamentais numa operação de emergência”, disse ele na rede social. “Após publicação de portaria e a realização do empenho, o recurso já poderá ser repassado para o atendimento à população”, complementou.

O desabastecimento de energia foi causado por um problema que, além do desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá, causou um incêndio em um transformador da subestação da capital, Macapá.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o transformador que pegou fogo pertence à empresa concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), controlada pela espanhola Isolux, e foi totalmente destruído. Como mais dois equipamentos foram danificados, não houve possibilidade de reaproveitamento das peças para religamento da subestação.

O Ministério de Minas e Energia criou um gabinete de gestão de crise, com participação de agentes do setor, como o ONS, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Eletrobras e a LMTE (concessionária da linha de transmissão), para resolver a situação.

De acordo com a pasta, o restabelecimento total do fornecimento de energia elétrica no estado do Amapá deve ocorrer até o próximo fim de semana, de forma gradativa.

Racionamento

O governo adotou um esquema de racionamento, com reativação e desligamento de energia a cada seis horas em todo o estado, até a normalização do fornecimento. A medida foi tomada após reunião da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) com o Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

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