FAS lidera esforços como co-facilitadora de grupo sobre comunidades sustentáveis e resilientes do C20

Amazônia - Foto: Divulgação

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS), organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia, foi selecionada como uma das co-facilitadoras de um dos 10 grupos de trabalho: grupo de trabalho 4 (GT4) do C20 (Civil 20 – grupo de engajamento da sociedade civil do G20 Social), sobre comunidades sustentáveis e resilientes, e redução de risco de desastre.

O grupo tem o objetivo de garantir maior equilíbrio no diálogo com os temas a serem discutidos no G20, incluindo a sociedade civil nas discussões e ofertando soluções nos documentos formais.

O Grupo dos Vinte (G20) é o principal fórum de cooperação econômica internacional, que desempenha um papel importante na definição e no reforço da arquitetura e da governança mundiais em todas as grandes questões internacionais, econômicas, ambientais e de resolução de conflitos e emergências.

A FAS vai elaborar, em parceria com os outros membros do GT4, documentos com recomendações direcionadas ao G20 sobre a sustentabilidade ambiental e climática. Entre os materiais que serão redigidos, estão os artigos dos grupos de trabalho (do inglês, WG papers), que serão avaliados pelos delegados e ministros do G20 para compor o documento final orientador.

Outra contribuição é o “pacote de políticas do C20”: elaborado a partir das ideias de cada um dos 10 grupos de trabalho, é uma das maiores contribuições do Brasil e da sociedade civil global. A FAS, como co-facilitadora de um grupo de trabalho, trará contribuições sobre comunidades sustentáveis e resilientes para a redução de risco de desastres.

“É extremamente importante o processo de escuta ativa que o Governo Brasileiro, como presidência do G20, está fazendo com a sociedade civil. A responsabilidade da FAS é muito grande, pois serão tratados temas globais. Nosso papel, como organização amazônida e brasileira, será oportunizar a discussão ampla e inclusiva, e contribuir com um documento assertivo para a melhoria da governança global em clima, resiliência e desastres”, declarou o superintendente de Inovação e Desenvolvimento Institucional da FAS, Victor Salviati, que representa a instituição no GT.

Segundo Rayandra Araújo, que representa a FAS ao lado de Victor, o C20 desempenha um papel crucial na promoção da participação da sociedade civil na formulação de políticas globais. Sua abordagem não só possibilita a integração mais efetiva das questões sociais nos debates sobre os sistemas econômicos internacionais, mas também promove um processo mais inclusivo e interseccional. Como co-facilitadora, a FAS carrega o desafio de representar as vozes dos territórios, reforçando a importância de considerar as especificidades da Amazônia para promover um desenvolvimento econômico e socioambiental justo e equitativo.

“A FAS, em colaboração com os demais membros do GT4, irá elaborar documentos com recomendações voltadas ao G20 sobre sustentabilidade socioambiental e climática. Esses documentos, conhecidos como “WG Papers” em inglês, serão compostos por relatórios, artigos e análises produzidos durante a participação em reuniões oficiais do G20 ou em estágios temáticos específicos. Paralelamente, cada grupo de trabalho contribuirá com os Documentos de Política (em inglês, “Policy Briefs”), os quais serão incorporados ao Pacote de Políticas (em inglês, “policy pack”). Este último representa o principal documento do ano, compilado a partir das contribuições de todos os grupos de trabalho, que após entregue, será avaliado pelos delegados e ministros do G20 para sua inclusão no documento orientador final. Como co-facilitadora, a FAS fornecerá perspectivas sobre comunidades sustentáveis e resilientes para a redução de riscos de desastres”, explica.

Além da FAS, fazem parte do GT4 outras duas instituições que irão contribuir com os trabalhos: a Argentina 1.5, instituição de especialistas que promovem ações de mitigação e adaptação climática de acordo com as transições atuais, e o Global Network of Civil Society Organization for Disaster Reduction (GNDR), rede global de organizações da sociedade civil presente em 129 países que tem por objetivo atuar em projetos que atuam com mudanças climáticas. Todas as recomendações e políticas redigidas pelo GT4 serão submetidas ao secretariado do G20 até 30 de maio.

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