Eduardo Braga diz que HC concedido pelo STF a Pazuello não vai impedir trabalhos da CPI da Pandemia

Foto: Divulgação

O senador Eduardo Braga (MDB/AM) disse, neste sábado (15/05), em entrevista ao canal CNN Brasil, que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, não precisava utilizar o habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para ficar em silêncio na CPI da Pandemia, na próxima terça-feira (18/05).

Para Braga, instrumento judicial não vai impedir que Pazuello responda sobre fatos que dizem respeito a ação de terceiros, e principalmente de seu Ministério da Saúde. “O que ele (o ex-ministro) poderá é não produzir depoimentos que possam implicá-los nos processos que ele tem em autoincriminação”, observou o senador, que é membro titular da CPI.

Eduardo destacou que o depoimento de Eduardo Pazuello é importante para o Senado buscar esclarecer a opinião pública o que acarretou a crise na saúde em plena segunda onda da pandemia da Covid-19. “Ao mesmo tempo queremos estabelecer uma posição afirmativa em torno da vacinação, do uso da máscara, distanciamento social, que são todas soluções que levam a salvar vidas de brasileiros”, disse.

Outros depoimentos

O senador lembrou que, além de Pazuello, a CPI da Pandemia vai ouvir o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (quarta-feira, 19/05), que deve esclarecer as tratativas da política externa em relação a compras de vacinas. “Estamos diante da falta de insumos para produção da vacina e boa parte disso foi por equívocos e erros na política externa brasileira, e queremos saber como e porque isso aconteceu”, disse Eduardo Braga.

Outro depoimento aguardo pelos senadores é da Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”, que coordenou tratamento com uso de Hidroxidocloroquina em pacientes internados com Covid-19 em hospitais de Manaus no início da segunda onda da doença no Amazonas.

Neste sábado, o Brasil contabilizou mais de 435 mil mortos, e 2.068 mortes nas últimas 24hs.

Assessoria de Imprensa

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