Comandante Dan apoia retomada de negociações sobre data-base das forças de segurança

Deputado estadual Comandante Dan - Foto: Divulgação

O deputado estadual Comandante Dan (Podemos), elogiou, em sessão plenária, a iniciativa do Governo do Amazonas de retomar as negociações sobre a data-base de 2024 para as forças de segurança do Estado. A reunião está agendada para a terça-feira, 10/12, na sede do Executivo Estadual.

De acordo com o deputado, o governo já havia concedido, no meio do ano, uma reposição de 4,65% referente a 2023 e acordou discutir a reposição de 2024, de 3,93%, antes do fim do ano. “Estávamos há quatro anos sem reposição de perdas. A volta da mesa de negociação é um avanço para todos, porque ela pode significar melhores índices de segurança”, destacou.

Caso as negociações sejam bem-sucedidas, policiais civis, militares e penais, peritos técnico-científicos, bombeiros militares e servidores técnico-administrativos, da ativa e da reserva, receberiam 8,58% de reposição, totalizando uma perda de mais de 30% desde 2021.

Concursados

Em seu pronunciamento, o Comandante Dan apelou aos deputados que, na análise da Lei Orçamentária Anual para 2025, avaliem com atenção as emendas propostas.

O parlamentar apresentou 10 propostas de emendas, uma delas direcionada à contratação de todos os concursados das forças de segurança, inclusive aqueles do cadastro reserva, que foram aprovados em concurso, mas não alcançaram classificação.

“Só para termos uma ideia, o contingente necessário à PM é de 15 mil profissionais, para o bom atendimento aos cidadãos do Amazonas. Mas a realidade dos quadros de policiais militares é de 8 mil homens e mulheres, dos quais pouco mais de 5 mil estão disponíveis e apenas 4 mil são operacionais para a capital e o interior. Se queremos aprofundar os bons resultados na segurança, precisamos aumentar a tropa”, afirmou Dan Câmara.

Segundo relatório do recursos humanos da Polícia Militar, referente a novembro de 2024, o quadro de ativos é de 8.636, sendo disponíveis 5.169, com apenas 4.179 operacionais capital e interior. Há 760 administrativos e 195 especialistas, a exemplo de profissionais de saúde. Anualmente, a PM reduz aproximadamente 500 profissionais para a reserva e outros tipos de baixa do serviço.

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