Suframa, prestação de serviços e de contas

Por Nelson Azevedo (*) [email protected]

Em tempos de usos secretos do erário e distorção da informação de todas as colorações e procedências, a prestação de contas das ações e realizações da SUFRAMA se reveste de especial honraria e contentamento. A atual gestão da autarquia traz à tona os acertos e avanços de nosso programa de desenvolvimento fundado na compensação fiscal que movimenta mais de 80% da economia do Amazonas. São boas notícias que ajudam na resistência e resiliência de quem trabalha para construir um Brasil tão açoitado pela contenda, insistente e desgastante, que leva a lugar algum.

Transparência e ética

É preciso enfatizar as boas táticas, que temos acompanhado mais de perto, por  concordância e identificação com as ações e iniciativas em curso. São condutas que fazem o diferencial administrativo na gestão pública, ausentes de menção no noticiário corriqueiro que se nutre do sensacionalismo e da desconstrução civilizatória e de malfeitos. É preocupante esse critério oportunista de veicular a informação de interesse público. Mudar esta distorção, porém, depende de uma revolução cultural e da priorização dos bons costumes, exatamente o fio condutor da prestação de serviços e de contas, com transparência e ética, da Superintendência da Zona Franca de Manaus, sob a batuta do General Algacir Polsin e equipe.

Mais Amazônia e menos Brasília

Entre as medidas de políticas públicas destinadas a reforçar e diversificar as indústrias do Polo Industrial de Manaus, a Suframa transformou seu Conselho de Administração – CAS, em plataforma das principais decisões do interesse dos atores regionais. Há ainda muito o que fazer, mas muito foi feito em pouco mais de um ano. A cultura da telegovernança, do mais Brasília e menos Brasil não muda de uma hora para outra. O melhor termômetro está no maior envolvimento de atores federais no fortalecimento do CAS e sua autonomia para as demandas  regionais nas  prioridades dos gastos. Mais Amazônia e menos Brasília é a meta.

A hora da Bioeconomia

Outro destaque é a movimentação para emplacar a Bioeconomia como o novo polo de diversificação da economia e do desenvolvimento, sempre focado no paradigma da sustentabilidade e interlocução permanente com as unidades federativas de abrangência atribuídas legalmente à Suframa, a Amazônia Ocidental, mais o Estado do Amapá. Prova disso é o rodízio constante de reunião do CAS em todos os referidos estados. O próximo anfitrião será Roraima, onde explodem iniciativas de desenvolvimento regional. Todos são mobilizados na interlocução e interação com instituições e potenciais parceiros do Sudeste e Sul, especialmente com o Estado de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Mineração sustentável

Neste mês, ainda, um evento na área de mineração sustentável vai agitar este segmento, que traduz a imensidão de oportunidades para a região, dadas as dimensões da província mineral do Amazonas, e a necessidade de assegurar os paradigmas de sustentabilidade para seu aproveitamento. Esses avanços e acertos estão sempre condicionados às demandas de Infraestrutura, CAS, que vão ser debatidas no Seminário sobre logística na Amazônia em meados de Dezembro.

Enfim, a revitalização viária do PIM

Será um acontecimento s comemoração dos 55 anos da ZFM, com a previsão de entrega das obras de revitalização do Distrito Industrial, fruto de emenda parlamentar. Uma demanda antiga das entidades e das empresas do Polo Industrial de Manaus. Na ocasião, será retomado, ainda, programa ZFM de portas abertas, que consiste na abertura de algumas fábricas para visitação, com o propósito de aproximar a cidadania da economia que o Polo Industrial De Manaus representa.

Atestado de compromissos

O Relatório de Atividades é robusto, denso de demonstração da rotina incessante dos avanços da Suframa, em cujo portal será publicado tais informações. Como não associar apoio e incentivo às empresas do Polo Industrial de Manaus recebido desta gestão ao desempenho extraordinário de crescimento do faturamento da ZFM  num ano de tantas dificuldades? Tenho acompanhado em minhas andanças diárias os resultados práticos da  aproximação interinstitucional da autarquia com o Estado e os Municípios do Amazonas, principalmente, e tenho notícias de que isso se repete  com os demais estados e municipalidades da área de responsabilidade da Suframa. Com unidade e comunhão de propósitos seremos imbatíveis em nossos esforços.

Gratidão e coesão

Gostaria de testemunhar a intensa mobilização do CBA, Centro de Biotecnologia, uma preocupação permanente desta gestão, não apenas para definir a identidade jurídica mas construir na prática as entregas de serviços aos empreendedores e investidores interessados na economia da diversidade biológica da região. De quebra, e consciente que a viabilidade da Bioeconomia não significa substituição da planta industrial existente, muito pelo contrário. Implica em diversificar e adensar nossas cadeias produtivas e regionalizar seus benefícios. Parabéns, General Polsin e sua dedicada e competente equipe. A Amazônia e nossa gente agradecem.

(*) é economista, empresário e presidente do Sindicato da Indústria Metalúrgica, Metalomecânica e de Materiais Elétricos de Manaus, Conselheiro do CIEAM e vice-presidente da FIEAM.

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