Saberes de povos tradicionais para conservação da Amazônia são apresentados em conferência internacional realizada no Rio de Janeiro

Foto: Divulgação

O potencial de saberes ancestrais de povos da floresta para conservação da Amazônia foram os principais pontos defendidos pela superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Valcléia Solidade, na Impact Minds Standing Together, programação da Conferência Latimpacto, que aconteceu nesta semana, de 28 a 30 de agosto, no Rio de Janeiro.

Desenvolvida na pandemia de Covid-19, a Latimpacto reúne uma gama de investidores de capital humano, intelectual e financeiro para promover soluções de impacto na América Latina e no Caribe.

Representando a FAS e o Hub de Bioeconomia Amazônica, a participação de Valcléia aconteceu no painel “Uma visão do Brasil para o ecossistema de impacto latino-americano nos próximos anos”, ao lado de outras lideranças femininas, como Fernanda Camargo, da Wright Capital, Cida Bento, da Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), Carina Pimenta, da Secretaria de Bioeconomia, e Greta Salvi que é Diretora do Brasil da Latimpacto.

“Nunca se falou tanto sobre a Amazônia e comunidades indígenas. O mundo finalmente entendeu o potencial ambiental em torno da floresta e os interesses em torno dela são diversos. Ainda assim, sabemos que a conservação da floresta e sua biodiversidade depende dos saberes ancestrais de comunidades indígenas, tradicionais e quilombolas que ali vivem”, destacou.

Valcléia deixou, ainda, um questionamento: “quais são os esforços necessários para que esses investimentos aconteçam de forma adequada, atendendo às reais necessidades destas populações, e que possamos viabilizar uma economia de floresta em pé garantindo os direitos e a justiça social e climática?”.

Investimentos e Empreendedorismo na Pan-Amazônia

A superintendente da FAS também participou da mesa-redonda “Alinhando expectativas de investidores e empreendedores na Pan-Amazônia”, realizada no primeiro dia do evento, que tratou dos desafios relacionados à sustentabilidade, governança e acesso a recursos financeiros e não-financeiros na região.

O momento reuniu mais três especialistas: Claudia Baré, secretária do Fundo Indígena da Amazônia Brasileira (Podáali); Wain Collen, diretor executivo do Fundo Aliados; e Iago Hairon, coordenador de justiça climática para a América Latina na Open Society Foundations. Mais informações sobre a Latimpacto estão disponíveis no site oficial da conferência: latimpacto.org.

Sobre o Hub de Bioeconomia Amazônica

O Hub de Bioeconomia Amazônica é uma rede local, regional e global que conecta e articula organizações e lideranças para amplificar soluções para uma bioeconomia inclusiva na Amazônia. É secretariada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e vinculada à Green Economy Coalition (GEC), uma das maiores alianças globais de organizações multissetoriais engajadas na promoção de uma economia verde e justa no mundo. Acesse https://bioeconomiaamazonia.org/ e saiba mais.

Sobre a FAS

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia por meio de programas e projetos nas áreas de educação e cidadania, saúde, empoderamento, pesquisa e inovação, conservação ambiental, infraestrutura comunitária, empreendedorismo e geração de renda. A FAS tem como missão contribuir para a conservação do bioma pela valorização da floresta em pé e de sua biodiversidade e pela melhoria da qualidade de vida das populações da Amazônia. Em 2023, a instituição completa 15 anos de atuação com números de destaque, como o aumento de 202% na renda média de milhares famílias beneficiadas e a queda de 40% no desmatamento em áreas atendidas entre 2008 e 2021.

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