Não está conseguindo tuitar? Twitter limita o número de tuítes por conta

Plataforma vai impor o limite de 1.500 tuítes por mês para contas usadas por desenvolvedores

Foto: Dado Ruvic/Illustration/Reuters

A última quarta-feira (8) foi “emocionante” para os usuários do Twitter. Durante toda a tarde, os tuiteiros relataram instabilidade na plataforma.

Entre as principais reclamações estava a impossibilidade de realizar postagens. A rede social enviava uma mensagem: “Você ultrapassou o limite diário de envio de Tweets”.

Outra reclamação recorrente dos usuários era a impossibilidade de seguir outras pessoas. A plataforma enviava a seguinte mensagem: “Você não pode seguir mais pessoas no momento”.

Após a instabilidade, a rede social de Elon Musk anunciou que terá um limite de 1.500 tuítes por mês para cada conta gratuita. Mas para alivio dos tuiteiros de plantão, a restrição de postagens será válida apenas para contas API, usada principalmente por desenvolvedores.

As contas API são usadas para desenvolver ferramentas e bots, como lembretes, tradutores e download de vídeos. A rede social afirma que a medida é uma forma de diminuir o spam.

A plataforma também divulgou que o acesso gratuito da atual versão da API por desenvolvedores termina no dia 13 de fevereiro.

Ao final do prazo, os profissionais terão que desembolsar US$ 100 por mês (cerca de R$ 520) para acessar o nível “básico pago” da API do Twitter, segundo o site Engadget.

Twitter Blue

Também na última quarta-feira (8), o “Twitter Blue”, novo recurso pago da plataforma de Elon Musk, chegou ao Brasil.

A ferramenta funciona como uma espécie de plano por assinatura e chega com diversos benefícios em comparação com o modelo gratuito.

A assinatura da versão web do Twitter custa R$ 42 mensalmente, o equivalente a R$ 504 anualmente. Para as versões Android e iOS, o plano mensal é de R$ 60, ou seja, R$ 720 por ano.

Confira os principais benefícios da versão paga:

  • Selo de verificação azul – antes exclusivo para celebridades, políticos, jornalistas e figuras públicas;
  • Redução de 50% dos anúncios na plataforma;
  • Publicação de vídeos longos;
  • Acesso antecipado de recursos em desenvolvimento, como editar tuítes, usar imagens NFT na foto de perfil e upload de vídeos em alta definição.

Por Natanael Oliveira, da CNN

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