FVS investiga surto de febre chikungunya no município de Tefé

O vírus do chikungunya é transmitido através da picada do mosquito 'Aedes aegypti' - Foto: Getty Images via BBC

Diagnóstico é executado a partir de visitas domiciliares, com a identificação e coleta das formas imaturas (larvas) do mosquito, tratamento ou eliminação dos potenciais criadouros do Aedes.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) informou, nesta terça-feira (6), que está investigando um surto de febre chikungunya em Tefé município distante 523 quilômetros de Manaus.

De acordo com o órgão, foram registrados quatro casos da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também transmissor de dengue e zika. Diagnóstico é executado a partir de visitas domiciliares, com a identificação e coleta das formas imaturas (larvas) do mosquito, tratamento ou eliminação dos potenciais criadouros do Aedes.

Além dos casos confirmados, outras 39 amostras sorológicas, de suspeitos de infecção pela febre chikungunya, foram coletadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Tefé (Semsa/Tefé). As amostras estão sendo analisadas no Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen/FVS-RCP).

Os sintomas da chikungunya são semelhantes aos de doenças como dengue e Covid-19: febre alta, dor muscular e em articulações e manchas pelo corpo.

“São doenças que estão sendo registradas ao mesmo tempo e com quadros parecidos. É preciso estar atento a esses sinais, buscando atendimento nas unidades de saúde, caso haja a apresentação desses sintomas”, aponta o diretor-presidente da FVS-RCP, Cristiano Fernandes.

A equipe técnica está mapeando os casos confirmados da doença, verificando onde eles estão localizados na cidade, além de atuar na intensificação das borrifações, do tratamento focal e das ações de educação em saúde com a população.

Manaus já registra amento de doenças causadas pelo Aedes aegypti. Entre janeiro e maio deste ano, o município de Manaus notificou 3.813 casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o que representa um aumento de 215% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 1.210 casos.

O mês de março deste ano foi o mês que registrou maior número de casos notificados (1.100), com maio apresentando uma redução, chegando a 802 notificações.

Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2021/07/06/fvs-investiga-surto-de-febre-chikungunya-no-interior-do-amazonas.ghtml

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