Escolas particulares participam de estudo da Fundação de Medicina Tropical

Foto: Divulgação

Nesta semana, as escolas associadas ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM) começaram a participar de um estudo da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) que vai avaliar a imunização de todos os colaboradores das escolas, desde aqueles que atuam na limpeza até os professores e diretores das unidades de ensino. O foco são profissionais com  comorbidades na faixa etária de 18 a 49 anos.

Para a presidente do Sinepe-AM, Elaine Saldanha, a pesquisa vem para proporcionar proteção à saúde e à segurança dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, estudantes, familiares e sociedade em geral. “As medidas sanitárias de imunização se fazem necessárias, nesse momento que as escolas estão retomando as aulas presenciais”, destaca.

Elaine frisa que independente da vacinação, o Sinepe-AM continua recomendando que as escolas sigam  todas as medidas de proteção que promovem a saúde e bem estar para toda a comunidade escolar, desde a sanitização de ambientes, reforço na higienização de ambientes, distanciamento social, até o investimento em máscara e protetor facial (face shield).

Segundo um dos coordenadores do estudo, o médico infectologista Marcus Lacerda, o objetivo é identificar se a aplicação da vacina em pessoas com comorbidades terá impacto na prevenção da forma grave da doença, em Manaus, onde predomina a variante P.1 do vírus.

As escolas associadas deverão encaminhar a listagem dos profissionais que participarão do estudo ao Sinepe-AM até sexta-feira (26). Serão beneficiados trabalhadores do ensino infantil, fundamental, médio e superior de Manaus. A pesquisa irá utilizar 10 mil vacinas CoronaVac doadas pelo Instituto Butantan.

“É importante deixar claro que as doses enviadas pelo Instituto Butantan são de lotes diferentes das que foram enviadas pelo Ministério da Saúde para a imunização de rotina da população. Foram produzidas para fins de pesquisa e são embaladas em monodoses, ou seja, cada dose vem no kit com seringa, agulha e conteúdo”, ressalta Lacerda.

Os participantes que apresentarem comorbidade comprovada por laudo médico serão vacinados com as duas doses da vacina CoronaVac, enquanto os profissionais sem comorbidade serão acompanhados pela equipe de pesquisa, com realização de exames sorológicos, até que sejam imunizados de acordo com o plano de vacinação do município.

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