Dermilson Chagas cobra, novamente, da Aleam a presença do secretário da SSP-AM para discutir a crise na segurança pública

Secretário de Segurança Pública, Louismar Bonates - Foto: Divulgação

Na manhã desta quarta-feira (23/6), o deputado Dermilson Chagas (Podemos) voltou a solicitar da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) uma data para o secretário de Segurança Pública, Louismar Bonates, comparecerá à Casa para prestar esclarecimentos sobre o episódio dos ataques ocorrido em Manaus, Parintins, Iranduba, Rio Preto da Eva, Careiro Castanho, Manacapuru e Carauari, entre os dias 6 e 8 de junho.

A Aleam informou que Louismar Bonates estava previsto para vir na próxima quarta-feira (30/6), mas, o presidente da Casa, Roberto Cidade (PV), sugeriu transferir para o dia seguinte porque as quartas-feiras são dias dedicados à votação no no plenário. Ficou acertado que o secretário será novamente consultado para que se averigue se ele terá disponibilidade de tempo para comparecer na quinta-feira (1º de julho).

O parlamentar pediu a convocação de Louismar Bonates para que ele dê explicações sobre a grave série de ataques ocorrida no Amazonas, que é inédita no Brasil – Foto: Márcio Glayson

“A vinda do secretário à Assembleia é para dar explicações sobre o que aconteceu naqueles dias, com a manifestação das facções. O que deixou de ser feito, onde falhou e por que falhou? A vinda dele está sendo protelada mais uma vez. Eu espero que a base do Governo entenda que a sociedade quer respostas que até hoje nós não temos sobre aquele triste domingo”, comentou Dermilson Chagas.

 

O parlamentar entrou com o requerimento pedindo a convocação urgente do secretário de Segurança Pública, no dia 7 deste mês. Ele argumentou que a Aleam tem o dever moral de dar início ao processo de impeachment de Wilson Lima porque, depois da grave crise na Segurança Pública que colocou em risco a população do Estado, a Casa não precisa mais de fatos ou argumentos novos para afastar o governador. O deputado pediu, ainda, o afastamento de toda a cúpula da Segurança Pública, por não dar uma pronta resposta e nem apresentar soluções para a grave crise.

“Acham que não dar resposta é o melhor caminho e acham que vão conseguir silenciar a oposição. E é vergonhoso admitir, toda vez, perante a sociedade, o Governo que tem. Eu sou de uma época que nós sentíamos orgulho das pessoas que lutam e vão para o campo de batalha. Eu me orgulho quando existem pessoas que realmente admitem que exercem o papel. Hoje, ser líder do Governo é uma mancha no seu currículo”, comentou.

Assessoria de Comunicação/Guilherme Gil

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