Contra a desigualdade de gênero, Laboratória forma 3 mil programadoras

Organização oferece curso que só é pago se a aluna conseguir emprego na área de tecnologia; veja como se inscrever

Laboratória forma programadoras na América Latina - Foto: Divulgação/Laboratoria

A Laboratória, organização que busca inserir mais mulheres no mercado de tecnologia, anunciou nesta semana que atingiu a marca de 3 mil mulheres formadas. A instituição trabalha com a capacitação de mulheres através de bootcamps semestrais, e os cursos só são pagos se as alunas conseguirem emprego após concluir o treinamento.

“Estamos muito felizes e orgulhosos por atingir a marca de 3.000 graduadas. Desde o começo, apostamos no talento e no potencial dessas mulheres, querendo vê-las triunfar em uma área bem remunerada e de enormes possibilidades, como a de tecnologia”, comenta Regina Acher, cofundadora da organização no Brasil.

Fundada em 2014 no Peru, a Laboratória já se expandiu para o Brasil, Chile, Colômbia, Equador e México, e possui números expressivos, com 87% de suas graduadas conquistando seu primeiro emprego na área de tecnologia desde 2020.

Das mulheres que passaram pelo programa, 22% são mães e 72% estavam fora do mercado de trabalho antes de ingressar na Laboratória. Além de começar uma carreira em tecnologia, 20% das graduadas que responderam ao Censo da edtech disseram estar liderando uma equipe, o que demonstra que seguem crescendo na área.

“Sabemos que mais mulheres trabalhando em tecnologia significa mais mulheres construindo o futuro da América Latina e, por isso, seguiremos avançando para ampliar ainda mais nosso impacto”, afirma Regina. “É uma honra dizer, neste mês tão simbólico para as mulheres, que até o final de 2025 queremos formar outras 3.450 mulheres, totalizando mais de 6.000 graduadas”, completa.

Fonte: https://tecnologia.ig.com.br/2023-03-19/laboratoria-forma-mulheres-tecnologia-programacao.html

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