Conectando passado e presente, ANNÁ lança “Festa” em clima de piseiro

A atualização do forró embala a clássica música de Luiz Gonzaga

ANNÁ - Foto: Divulgação

ANNÁ tem a ousadia necessária para misturar presente e passado, e para olhar de cabeça erguida e sorriso no rosto para o futuro, como ela tem feito em seus lançamentos recentes. Sua regravação de “Festa”, eternizada na voz de Luiz Gonzaga, o Gonzagão e escrita por seu filho Gonzaguinha, brinca com o antigo e o moderno, e transforma o clássico do forró em um contemporâneo piseiro.

Diante de uma música que tem lugar garantido na memória afetiva coletiva e pessoal dos brasileiros, a multi-artista segue criando uma linha do tempo da história musical do país, desafiando o novo através das referências antigas. Com “Festa” ela reforça o movimento de uma artista muito conectada com a cultura nacional, como mostrou em “Brasileira” seu disco lançado em 2022.

Para ela, onde há forró, há Gonzagão. “Foi ele quem inventou o powertrio zabumba, sanfona e triângulo, um combo que me inspira muito”, revela.

O mote que guiou sua regravação foi: Como comunicar Luiz Gonzaga para essa nova geração? Ela responde na ponta da língua: “É contraditório, porque preciso desapegar do que já foi ao mesmo tempo em que amo homenagear esses grandes nomes e fazer um processo antropofágico, de digerir essas obras, para depois inventar a minha”, pontua. “É necessário misturar passado e presente para criar um futuro”. Além de transformar o clássico forró em piseiro, ANNÁ criou o arranjo com beats digitais em parceria com o produtor e músico Allan GP10 e ainda adicionou toques de maracatu, trap e funk.

A novidade chega com um clipe de energia altiva e eufórica, uma revelação de uma festa interior. Com estética urbana, misturando cores, ANNÁ gravou cenas na feira da Santa Cecília em São Paulo, e mesclou com imagens que mostram o concreto do icônico Minhocão. Para a dança, trouxe Romeu Assumpção, seu professor de forró, que deu um toque ainda mais autêntico no vídeo e que a ajuda, cada vez mais, a assumir um lugar que já considera seu, o de dançarina.

Gonzagão é homenageado por ANNÁ em um dos meses em que sua obra e legado mais são cultuados, o  das festividades juninas. Uma festa que para ANNÁ cumpre um papel importante de manter tradições culturais, especialmente fortes no Nordeste, mas que encantam e mobilizam o país.

Sobre ANNÁ

ANNÁ é multiartista de Mococa, interior de São Paulo. Em 2017, ela estreou com seu EP Pesada, que tratou de temas como gordofobia e brasilidade com fortes influências de samba e forró. Já em 2020, nasceu Colar, seu primeiro álbum cheio, que fez florescer uma verdadeira explosão de ritmos, no que ANNÁ chama de “música de colagem”. Um trabalho em que ela fluiu por vários gêneros e levadas alternantes, passando numa mesma faixa por funk, jazz, ijexá, reggae, rock n’roll e outros.

Durante 2022, a cantora lançou Brasileira, disco que homenageia a história da música brasileira tendo o Samba como fio condutor, unindo passado e presente, com músicas de Carmem Miranda, Riachão, entre outros.

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