Bolsonaro e Lula segundo o espiritismo: Um capitão do mato e outro, mercador de escravos

Por Juscelino Taketomi

A violência digital com que os grupos lulopetistas e bolsonaristas se conflagram nas redes sociais, segundo os registros akáshicos do espiritismo, tem tudo a ver com as raízes milenares dos atuais concorrentes ao Palácio do Planalto: Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro.

No livro “Brasil, Um Diamante em Lapidação”, o médium paranaense Josemar Ganho, psicografando mensagem transmitida pelo autor, “Espírito H”, relata sobre o atual mandatário brasileiro: “Jair Bolsonaro é alçado a presidente da República ao final da segunda década do Século XXI, 2019, ano carregado de simbolismo para o mundo espirita e espiritualista, momento entre o final do mundo de expiação para adentrar o caminho da regeneração planetária”.

“Não seria diferente com a Terra de Santa Cruz e sua missão de tamanha grandiosidade de Coração do Mundo e Pátria do Evangelho. Pois esta também entraria em uma nova fase para preparação de sua missão.

“Este momento histórico alimentou muitas teorias, narrativas mundiais e nacionais sobre a fase de transição e seus condutores, em grande parte sem a menor adesão a realidade material e espiritual, inclusive sequestrando pretéritos relatos de Francisco Cândido Xavier, inadequadamente adaptados a atual realidade.

“Para estas terras, já anteriormente narrados, vieram muitos grupos de espíritos que há muito tempo caminham juntos, dominados por memórias existenciais, muitos aqui repetem suas ações, em um tempo e cenário diferentes, mas sempre com o mesmo roteiro.

“Um padrão que se repete, reis-vassalos, colonizadores-colonizados, senhores de engenho-escravos, empregadores/empregados, na literatura sociológica brasileira real e simbolicamente retratada como casa-grande/senzala ou sobrados/mucambos.

“Existiam dentre estes espíritos grupos que não se enquadravam neste binário que aqui sintetizaremos na figura do que foram os capitães do mato, muito presente nos séculos XVII ao XIX, e sua função era a de caçar pessoas, em especial escravos fugitivos.

“Bolsonaro ao longo de suas vidas pregressas assim vem atuando. Mas não está ao acaso no posto de presidente da República. Reafirmamos o período que adentramos enquanto humanidade, e não seria diferente com o Brasil. Portanto o governo Bolsonaro não é um governo condutor das mudanças que tanto a sociedade deseja, mas um governo que vem espelhar as grandes contradições da sociedade brasileira.

“Sua história nesta existência representa bem esta faixa da população que não pertence as camadas das elites econômicas, sociais e políticas, como também não faz parte das camadas mais pobres e excluídas da sociedade, ainda que a maioria deste arranjo social tenha suas origens nestas camadas sociais pauperizadas.

“Diferente das demais camadas, esta não tem consciência clara do papel que ocupa ou como se estrutura em arranjos claros como as demais camadas sociais. Comportam-se como se acima estivessem para impor aos que consideram estarem abaixo. Comportamento semelhante aos negros capitães do mato a serviço dos senhores do engenho.

“O governo Bolsonaro dá sinais a todo tempo desta manifestação, que muitas vezes se torna pouco compreendida pela população, mas que está repleto de simbolismo, como o fato de, em 2021, ele aparecer vestido com camisetas de times de futebol, em manifestação usualmente com a camisa da seleção do país.

“Camisas de times estão além da representação em si, mas é o símbolo de uma parte, são várias torcidas, vários times, não um único time ou uma única parte, mas várias partes, e como partes não serão jamais uma unidade, time é espécie e não gênero.

“Quando esta veste a camisa da seleção com a intenção de um símbolo nacional, a mensagem que procura passar é de unidade, a soma de todas as partes, juntas em uma única unidade. Porém uma seleção não é uma unidade das partes (gênero), mas somente uma parte de poucas partes, e nem isto, pois muitos dos jogadores não são partes de times nacionalmente representados.

“No entanto na formação de uma seleção brasileira o sentido de união é construído, é este sentido simbólico de unidade que deseja dar, como se esta unidade representasse a soma das partes, e que não é. O capitão do mato não representa esta unidade, pois ele não é nem o acima e nem o abaixo, em não o sendo, também não representa sua síntese”.

Marcado pela crueldade

Quanto ao sindicalista e ex-presidente Lula, o “Espírito H” relata: “Lula vem de vida pretérita marcada pela crueldade e escravidão. Pelo que  nos foi permitido conhecer, há séculos navegava nos mares do Sul entre continentes comercializando escravos, lidava com opressores dos dois continentes, africanos e europeus, e para estas terras da América trazia uma multidão de desafortunados irmãos, os quais muitos nem aqui chegaram, e seus corpos perdidos estão no fundo do oceano.

“Sua missão estava além de um governo, mas de um virar de página na história brasileira, este era o momento de resgatar a identidade histórica desta nação negra e reabilitar as histórias das nações indígenas aqui oprimidas. Não somente um resgate material, mas espiritual desta nação. Porém o pragmatismo foi mais forte, e a aliança com os inescrupulosos empresários e políticos o caminho mais fácil.

“Sua sucessora (Dilma Rousseff), com origem jacobina, não possuía o preparo para esta função, pois não estava em sua missão, não seria ela na linha sucessória, mas outro, seguiu a conduta de seu antecessor, prevalecendo o pragmatismo em detrimento de um novo caminho”.

Pelo relato do “Espírito H”, o Brasil não deve esperar grandes coisas de Bolsonaro e Lula e talvez, como afirmou uma entidade durante reunião mediúnica a propósito das eleições de 2014, terá que aguardar até 2034, quando, finalmente, ganhará um presidente que unirá o país e realizará as mudanças exemplares que milhões de cidadãos anseiam. Mas quem suportará esperar até lá?

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