O dólar comercial encerrou a sessão desta quinta-feira (10) em queda de 0,47%, cotado a R$ 4,882.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), teve leve queda de 0,05% e fechou aos 118.349,60 pontos. Esta foi a oitava queda consecutiva do Ibovespa.
Cenário interno
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou sobre o combate à inflação. Campos Neto fez uma defesa da atuação do Banco Central no combate à inflação e disse que a instituição está conseguindo um “pouso suave” contra a alta de preços. Ao mesmo tempo, pontuou que a inflação de serviços no Brasil “preocupa um pouco mais”, citando que o núcleo continua alto.
Mercado espera por novas reduções da taxa de juros. Na semana passada, o BC cortou os juros em 0,5 ponto percentual, de 13,75% para 13,25%. A ata do Copom indica a possibilidade de cortes da mesma magnitude nas próximas reuniões.
Balanços corporativos tiveram peso no pregão de hoje. Grupo Soma e Rede D’Or ficaram entre as maiores perdas. Do outro lado, Azul e Hapvida foram destaques positivos.
A última vez em que o Ibovespa recuou por oito sessões foi em junho do ano passado. Mais do que isso, apenas em fevereiro de 1995, quando fechou em baixa por nove pregões seguidos.
O Brasil foi capaz de combater a inflação com aumento de juros menor que a média dos países.Campos Neto, presidente do Banco Central
Cenário externo
- O dólar ampliou as perdas ante o real logo após a divulgação de novos dados de inflação e de emprego nos Estados Unidos. A queda aconteceu em sintonia com o movimento da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes ou exportadores de commodities no exterior.
- O índice de preços ao consumidor dos EUA subiu 0,2% em julho. O dado veio em linha com a projeção de economistas. Já os pedidos de auxílio-desemprego somaram 248 mil na semana passada, 7,8% acima da estimativa de 230 mil.
Fonte: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2023/08/10/dolar-10-08.htm