Após bater em R$ 5,20, dólar cai e fecha a R$ 5,162; Bolsa sobe

Foto: Public Domain Pictures | Pixabay

O dólar comercial encerrou a sessão desta sexta-feira (6) em leve queda de 0,14%, cotado a R$ 5,162. A moeda chegou a superar R$ 5,20 pela manhã e chegou ao pico de R$ 5,2122. Na semana, a moeda teve alta de 2,69%.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou a sessão em alta de 0,78%, aos 114.169,63 pontos. Na variação semanal, a Bolsa teve queda de 2,06%.

Dados dos EUA movimentam o dólar e a Bolsa

    • A criação de vagas de emprego nos Estados Unidos aumentou em setembro e superou com força as expectativas. Isso significa que o mercado de trabalho continua forte o suficiente para que o Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) aumente a taxa de juros este ano na maior economia do mundo.
    • A economia dos EUA abriu 336 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês passado. Foi o que informou o Departamento do Trabalho em seu relatório de emprego nesta sexta-feira, também conhecido como “payroll”. Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 170 mil vagas de trabalho em setembro. As estimativas variavam de 90 mil a 256 mil.
    • Por isso, esses dados mostram que o Fed pode continuar com o ciclo de alta dos juros. A opinião de alguns especialistas é que os juros americanos devem continuar subindo. “Apostamos que o ciclo de baixa deverá ocorrer apenas no final de 2024”, diz Étore Sanchez, da Ativa Investimentos.
    • Se os juros nos EUA estão pagando bem, os investidores levam seu dinheiro para lá. Nos Estados Unidos, os juros estão entre 5,25% e 5,5%. “Os juros americanos são a aplicação mais segura do mundo. Mesmo menores que os brasileiros, os investidores preferem ir para lá porque a expectativa é de alta”, diz Claudia.
    • Quando entra mais dinheiro no país, a moeda local se valoriza. Por isso o dólar está ganhando força frente a quase todas as moedas do mundo. Como investidores estrangeiros estão deixando o Brasil, o real também se desvaloriza. “Todas as oportunidades de investimentos no Brasil ficam menos atrativas, da renda fixa e até da Bolsa”, diz Phil Soares, chefe de análise de ações da Órama.
    • Os dados acima do esperado também alimentaram dúvidas sobre o ritmo de queda da taxa de juros no Brasil.
    • O Banco Central brasileiro já cortou a taxa Selic, que está em 12,75%, e sinalizou no mês passado intenção de manter o ritmo de redução de 0,50 ponto percentual em suas duas reuniões restantes deste ano “se confirmando o cenário esperado”.

Fonte: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2023/10/06/dolar-bolsa-6-de-outubro.htm

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