Annabel Sampaio quer usar técnica Lidar para desvendar mistérios da arqueologia amazônica

Por Juscelino Taketomi

Apesar de problemas de ordem logística, a escritora e pesquisadora mineira Annabel Sampaio, autora do livro “Conexão Amazônia & Atlântida”, não desistiu do seu projeto de vir a Amazônia, sobretudo aos estados do Amazonas e Pará, realizar pesquisas que, com a ajuda de recursos tecnológicos modernos, possam desvendar segredos arqueológicos milenares da região.

Nesta entrevista à Editoria Voz Sideral, do Portal O Povo Amazonense, Annabel fala de estudos e dificuldades que enfrenta para tocar em frente seu projeto sobre a Bacia Amazônica, que considera imprescindível para as suas buscas na região, onde acredita haver pirâmides e muitas surpresas no rico subsolo de localidades como o Alto Rio Negro, situado no Amazonas, que pode ter sido visitado, em tempos remotos, pelo rei Salomão. A passagem do rei pela região e informações envolvendo uma suposta mina de ouro, pertencente a ele na Amazônia, são relatados no livro da pesquisadora intitulado “O Ouro de Ofir”.

Além desse livro, Annabel também é autora de “Anunnaki: Os Deuses Astronautas”; “Amazônia e o Portal Estelar de Isthar”; “Operação Rhesus, Em Busca do Elo Perdido”; “2162: O Código Secreto de Hitler”; “Conexão Amazônia & Atlântida”; “Operação Chronos – Os Exilados do Tempo”  e “A Conspiração Anunnaki – O Olho de Hórus”.

Confira a entrevista de Annabel ao Portal

Em live no YouTube,  você afirmou estar organizando uma expedição aos estados do Amazonas e Pará para pesquisar in loco  pirâmides e outras questões referentes à arqueologia da região. Como está esse projeto?

Annabel – A expedição que estávamos agendando e que resultaria em sete documentários, está em stand by, nós não demos prosseguimento por causa de problemas de verbas. Infelizmente, não conseguimos patrocínio. E isso ocorreu quando do início da pandemia do coronavírus, sem contar o fato de que, nós éramos quatro, perdemos uma colega na pandemia, ficando só três dentre nós. E quanto a expedição, ela é cara, pois nós precisamos de alguns materiais muito importantes para fazermos pesquisas. Precisamos também de uma equipe de apoio, de modo que não foi possível levarmos em frente a expedição.

As pesquisas, então, pararam?

Annabel – Na verdade, eu prossegui dar sequência às minhas pesquisas, contando com a ajuda da Marinha do Brasil em ações voltadas para a arqueologia. Eu consegui pelo menos reunir materiais para escrever dois livros sobre o assunto. Foram escritos quase seiscentas páginas sobre arqueologia na Amazônia mesmo sem eu ter conseguido visitar in loco a região.

Você acha que, com modernos recursos tecnológicos, será finalmente possível desvendar o mistério das pirâmides que dizem existir no Alto Rio Negro, no Amazonas?

Annabel – Em relação às tecnologias necessárias para desvendar os mistérios que permeiam as pirâmides da Amazônia, eu acho que isso teria que ser com uma técnica muito cara, a técnica Lidar, a mesma técnica usada para dirimir questões tocantes a Amazônia boliviana. Foi um projeto que englobou quatro ou cinco países, dentre os quais a Alemanha e os Estados Unidos por meio, se não me engano, da Universidade do Colorado. A gente precisa muito de uma técnica moderna para explorar bem a arqueologia amazônica, a gente precisa de uma técnica à base de laser para vasculhar a parte subterrânea da Amazônia, inclusive do Alto Rio Negro.

Você acha que o Amazonas guarda o ouro de Ofir, o ouro mono atômico de que você fala em um de seus livros? O que é esse ouro?

Annabel – Sobre esse ouro, eu tenho um livro sobre ele que se chama “O Ouro de Ofir”, que é um ouro diferente, quebradiço. Não é o ouro que a gente conhece. Trata-se de um outro minério do qual o Brasil é o maior produtor, ficando o Canadá em segundo lugar. Então, eu creio que existe essa mina de ouro, esse ouro mono atômico, que deve ser um dos produtos da mina de ouro de Ofir do rei Salomão. Mas, reconhecemos ser necessária a realização de uma pesquisa bastante séria sobre esse assunto. Esse ouro tem efeito de levitação e foi usado no processo de construção das pirâmides do Egito.

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