Alimentação fora de casa deve encerrar 2022 com R$ 543 bi em receitas, diz Abia

Foto: Divulgação

O setor de alimentação fora de casa deve encerrar 2022 tendo gerado cerca de R$ 543 bilhões em receitas, o equivalente a 27,3% das vendas da indústria alimentícia. O segmento engloba bares, restaurantes, bistrôs, food trucks e lanchonetes.

Segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), para este ano, está previsto um crescimento real de 10,2%, superando os 3,2% de 2019 (ano pré-pandemia), quando o setor movimentou R$ 482, 2 bilhões.

Segundo a avaliação da associação, o desempenho, entretanto, não coloca este mercado no patamar registrado antes da pandemia, mas demonstra uma importante recuperação, que deverá seguir por 2023 e 2024.

“Em 2020, o food service foi gravemente impactado pelas restrições à circulação de pessoas, o que provocou o fechamento de muitos negócios. Naquele ano, houve retração de 27,5% no faturamento real, rompendo a série positiva observada ao longo dos últimos anos”, comenta João Dornellas, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

O segmento engloba diversas categorias: comercial (restaurantes, lanchonetes etc.), não comercial, em que os serviços de alimentação são parte da receita (catering aéreo, hotéis, hospitais e escolas privadas etc.); e institucional (governos).

Já em 2021, o segmento movimentou R$ 460,3 bilhões (receita de todos os tipos de operadores) e representou 26,3% (R$ 176,3 bilhões) das vendas da indústria de alimentos no mercado interno.

O presidente executivo reforçou que ocorreram transformações no food service que estão diretamente ligadas à evolução dos hábitos de consumo e à pandemia.

“Ganharam força o e-commerce, delivery e novos modelos de negócio. Diversas marcas fizeram viradas importantes de negócios, crescendo, inclusive, durante o momento mais desafiador de restrições. Entretanto, muitos estabelecimentos foram seriamente impactados e tiveram que lidar com o baixo fluxo de clientes, o alto custo dos insumos e inúmeras incertezas”, completa Dornellas.

Por Pedro Zanatta, do CNN Brasil Business em São Paulo

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