Veremos alta de casos de Covid no início de janeiro de 2023, diz infectologista

As pessoas com comorbidades e as não-vacinadas são as mais vulneráveis neste momento

Vacinação contra a Covid-19 em Tabatinga/AM - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia Alexandre Naime Barbosa acredita que as primeiras semanas de janeiro terão uma alta nos casos de Covid-19.

Em entrevista ele destacou que o movimento é esperado devido às confraternizações de fim de ano.

“Logo depois das festas, nos primeiros 15 dias, teremos aumento no número de casos, porque as pessoas vão se aglomerar”, explicou.

Naime afirmou, no entanto, que não há como evitar a aglomeração nesta época do ano, mas que se deve tomar cuidados.

“Se tiver contato com pessoas mais vulneráveis, o ideal é usar máscara e ficar longe”, disse.

Segundo ele, é preciso “convivência racional”, já que “cada vez mais a população tem que entender que estamos convivendo com o vírus e não vamos erradicá-lo a curto e médio prazo”.

Ao mesmo tempo, não é mesma “situação trágica” de 2020 e 2022: “Brinco que estamos com a ‘Covid-22’, com o paciente que já recebeu a vacina e preparado para combater o vírus.”

Naime destaca que os não-vacinados e que têm apenas o esquema básico vacinal são os mais suscetíveis, além de imunossuprimidos e aqueles nos extremos de idade.

Apesar do aumento recente de casos de Covid-19, o infectologista afirma que não há nova onda, mas, sim um repique esperado devido à uma variante mais transmissível da Ômicron.

De acordo com ele, a chegada da vacina bivalente é uma arma importante neste momento, assim como a intensificação da imunização infantil.

Por Amanda Garcia, da CNN

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