Vereador Carpê consegue autorização para evento de 7 de Setembro

Vereador Carpê Andrade (Republicanos) - Foto: Divulgação

Em meio ao clima de incertezas envolvendo um “racha” no movimento de direita do Amazonas, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) liberou, nesta sexta-feira (3), o ato bolsonarista que ocorrerá na Ponta Negra, no feriado do 7 de setembro, às 15h. O vereador Carpê Andrade (Republicanos) retirou o ofício nº 11/2021 na Prefeitura de Manaus e exibiu o documento em suas redes sociais.

“Acabei de pegar a autorização para realização do evento no dia 7 de setembro às 15h. Quero convidar todas as pessoas de família e movimentos de direita que não estão satisfeitos com o rumo que o país está tomando. Vamos gritar pela independência e nossos direitos, o Brasil não pode se tornar uma ditadura”, afirmou Carpê.

Presidente Bolsonaro e Romero Reis – Foto: Divulgação

Além do vereador, o ato também é encabeçado por outras figuras políticas da direita amazonense, como o empresário Romero Reis (sem partido). Segundo ele, as manifestações no bairro nobre de Manaus já contavam com as “bênçãos” do presidente do Implurb, Carlos Valente.

“Acabei de falar com o presidente do Implurb e ainda hoje será expedida a nossa autorização para o evento na Ponta Negra. De uma forma muito ordeira e, logicamente, respeitando as medidas sanitárias contra a Covid-19”, disse o ex-candidato à prefeitura de Manaus no dia 24 de agosto, mais de uma semana antes da liberação oficial do órgão municipal.

Até o dia 31 de agosto, no entanto, apesar da confirmação dos organizadores, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) negava o acerto, comunicando à reportagem que o ato na Ponta Negra ainda estava “sob análise”.

Coronel Menezes e Bolsonaro – Foto: Divulgação/Redes Sociais

Ao mesmo tempo, outra manifestação pró-Bolsonaro organizada pelo também ex-candidato a prefeito de Manaus, Coronel Menezes, já contava com regularização prévia para ocorrer na Praça do Congresso, Centro de Manaus. Os dois atos que ocorrerão no 7 de setembro em Manaus, visando demonstrar apoio ao atual governo, não conversam entre si.

Segundo os líderes, o ato reivindicará, principalmente, a “liberdade” que, segundo os apoiadores do presidente, está em perigo devido às ações recentes do Supremo Tribunal Federal (STF). Para Menezes, os eventos na capital deveriam ‘conversar’, porém os responsáveis pelo ato na Ponta Negra não se dispuseram ao diálogo.

”Não sei exatamente de quem partiu a decisão para que os eventos não se unissem. Certamente de alguém que não tem luz e deseja aparecer. A ideia principal era juntar os dois eventos, para mostrarmos o maior apoio possível ao presidente. A nossa liberdade está em xeque, temos que fazer algo”, disse, afirmando que sua proposta sempre foi de unir as manifestações.

Por Direto ao Ponto

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