Ufam e Casarão de Ideias buscam soluções para lixeira da Rua Barroso no Centro Histórico

A ideia é revitalizar um repositório ao lado do prédio da Casa do Estudante

Foto: Divulgação

O espaço cultural Casarão de Ideias e o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por meio do Núcleo de Moderna na Amazônia (Nama), estão engajados, a partir de uma parceria firmada entre ambos, em revitalizar uma lixeira aberta na Rua Barroso, Centro de Manaus. O repositório está ao lado de um terreno e do prédio da Casa do Estudante, cedido em 1947 para abrigar a União dos Estudantes do Amazonas (UEA).

Prédio Casa do Estudante – Foto: Divulgação

A lixeira, ‘vizinha’ ao Casarão de Ideias, está localizada ao lado da edificação que é parte da história da capital amazonense. Então, diante do trabalho de revitalização que vem sendo feito na própria via, o diretor do espaço cultural João Fernandes procurou o coordenador do Nama, Marcos Cereto, para revitalizar o ambiente.

“Na oportunidade, falei sobre a questão do que o espaço cultural tem feito na Rua Barroso, e nós temos o ‘problema’ dessa lixeira e também da Casa do Estudante, que está há 15 anos completamente abandonada. E já que a Ufam tem um curso de Arquitetura, porque não pensar nesse repositório?”, indaga Fernandes.

Alunos da Ufam – Foto: Divulgação

Com a oferta da disciplina optativa Tópicos Especiais em Arquitetura, pela própria universidade, os alunos passaram a ‘pensar’ nessa problematização. E os primeiros resultados já começam a aparecer. Na última sexta-feira (11), por exemplo, os universitários foram até o Casarão de Ideias apresentar os esboços do que estão pensando não apenas para a lixeira, mas também para o prédio e o terreno que, atualmente, está sendo utilizado como estacionamento.

“Em um segundo momento, vamos conversar para decidir como tornar realidade esse projeto que, certamente fará uma grande diferença. O Casarão vai tentar ajudar a captar esse recurso de alguma forma, seja por edital ou vaquinha virtual, mas colocar em prática o processo de gentrificação, que é valorizar espaços até então abandonados, é uma das nossas metas”, explica ele.

Lixeira aberta – Foto: Divulgação

As propostas apresentadas pelos futuros arquitetos foram bem variadas, mas uniram a questão da sustentabilidade e do espaço artístico. “A gente sabe que a universidade tem suas atividades e fazer um acordo de colaboração com o Casarão se torna fácil para ambos, e nós temos a relação da instituição e da sociedade organizada”, finaliza Fernandes.

Por Bruno Mazieri

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