O deputado Sinésio Campos (PT) será o presidente da CPI da Amazonas Energia na Assembleia Legislativa do Amazonas. Carlos Bessa (PV) é o relator da Comissão Parlamentar, formada ainda por Dermilson Chagas (Podemos), Fausto Júnior (MDB) e Cabo Maciel (PL).
Sinésio Campos é o autor do pedido de CPI. Ele apresentou requerimento no dia 1º de setembro com apoio de 9 dos 24 deputados estaduais. Os trabalhos começam dia 9 de setembro e a CPI terá prazo inicial de 90 dias, podendo ser prorrogado.
A alegação de Sinésio é para “apurar irregularidades no fornecimento de energia elétrica por parte da empresa concessionária Amazonas Energia, que ocasionam, além das perdas econômicas, graves transtornos para a população consumidora na capital e municípios do interior”.
“O povo está sofrendo tanto na capital quanto no interior do Amazonas com a constante falta de energia. Pequenos produtores agroextrativistas perdem suas produções porque ficam mais de 15 dias sem eletricidade, logo nesse período tão difícil de pandemia da Covid-19, que muitos amazonenses perderam seus empregos”, disse Sinésio, ao ser confirmado presidente.
Conforme o deputado, a política de geração e distribuição de energia adotada pela empresa acarreta constantes racionamentos, blecautes e apagões por falta de manutenção das redes elétricas, argumenta Sinésio. “Quero fazer desses limões, uma abacatada. Vamos fazer algo diferente, marcante”, disse o parlamentar.
Sinésio afirmou que no interior a Amazonas Energia é responsável pela distribuição de energia elétrica para atendimento em 73 agências e 29 subagências totalizando 102 localidades em 61 municípios. E que a concessionária está desde 2019 deixando de gerar energia para realizar compras através de leilões.