O Atelier Marko Brajovic representa o Brasil na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, aberta ao público até 21 de novembro, e apresenta uma exposição de nove projetos arquitetônicos em andamento na Amazônia. Entre eles está o Mirante do Madadá, hotel às margens do Rio Negro que pretende elevar a experiência na maior floresta tropical do mundo.
O complexo turístico ficará em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas, e propõe uma imersão na floresta e em sua biodiversidade a partir de um turismo de base comunitária, realizado em prol do desenvolvimento sustentável da região.
O estudo contempla recepção, concierge, bar, restaurante, lounge, espaços expositivos e uma piscina de borda infinita. São 12 acomodações ao todo, que possuem assinatura de interiores da arquiteta Marília Pellegrini, ligadas à construção principal por passarelas.
Dentro do complexo, o ponto mais longe na mata será a Casa Cura, espaço dedicado a práticas de yoga, massagens, banhos ayurvédicos e encontros com representantes indígenas da região. Seu formato chama atenção, já que foi inspirado na vitória-régia, planta aquática típica da Amazônia que chega a mudar de coloração e possui importância mitológica.
O complexo será construído com base na topografia do terreno e respeitando a vegetação local. Assim, os espaços, como se fossem “sementes” na floresta, buscam um equilíbrio entre o interior e o exterior, seguindo uma arquitetura biomimética – que almeja aprender como a natureza se adapta. (Com informações da CNN Viagem & Gastronomia)
Por Pedrinho Aguiar