Os alunos do curso técnico de Agrimensura do Centro Tecnológico do Amazonas (Cetam) em Autazes tiveram a oportunidade de conhecer o Projeto Potássio Autazes, que está em fase de licenciamento ambiental para a exploração do Cloreto de Potássio no município.
O diretor de ESG da Potássio do Brasil, Lúcio Rabelo, disse que a apresentação mostrou aos estudantes o impacto do Projeto Potássio Autazes na economia, meio ambiente e sociedade local. De acordo com Rabelo, o Projeto dará oportunidade aos estudantes de colocarem em prática o conhecimento que receberam no curso do Cetam.
“São jovens que estão se formando, recebendo uma qualificação, que terão oportunidade de aplicar o conhecimento que estão recebendo. Eles verificaram que, realmente, muitas oportunidades surgirão para ajudar, no grande projeto que está sendo implantado aqui, para que o município possa se desenvolver”, disse Rabelo.
Estiveram presentes 17 alunos finalistas e a apresentação faz parte do último módulo do curso: Práticas II, sob a coordenação do professor e engenheiro Márcio Góes. O curso de Agrimensura forma profissionais responsáveis pelo mapeamento, função fundamental na elaboração em projetos de engenharia.
O professor disse que é gratificante conhecer um projeto que está levando melhorias para a região, além de grandes oportunidades e infraestrutura. E acrescentou que tem duas visões sobre o Projeto Potássio Autazes: a de professor e a de caboclo ribeirinho.
“Acho que isso é algo mágico para gente porque a gente vive numa região de magnitude, quando se fala de geografia, gigantesca, com pouco investimento. Quando a gente vê um projeto como a Potássio, a gente tem certeza que a Amazônia está aqui para fazer diferença no mundo, com as nossas árvores todas de pé. E a gente passa a acreditar quando a gente conhece um projeto como esse, que é possível, sim, trazer progresso mantendo nossa floresta, nossa fauna e a nossa flora intactos”, avaliou.
Para o estudante Adriano Gomes, a apresentação do Projeto Potássio Autazes ganha importância porque orienta quanto ao futuro profissional e muda a percepção quanto ao Projeto no município. “Cheguei aqui e ouvi muitas pessoas falando da questão da Potássio. E, hoje, a gente sai daqui com outra mentalidade, que é realmente algo que vem para agregar ao nosso município, na nossa comunidade. Para gente, que está saindo agora, formando, é algo muito esperançoso, onde a gente vai ter a nossa parcela de contribuição”, explicou.
Fabiana Oliveira, coordenadora do Cetam em Autazes, falou que saiu feliz após o término da apresentação do Projeto. “Saio daqui com meu coração transbordando de alegria de saber que nós estamos incluídos e que vai ter um impacto maravilhoso. A gente precisa mesmo é saber. Quando a gente sabe, a gente fica com o coração mais tranquilo, sabendo que estamos no caminho certo”, disse.
Atualmente, o Projeto Potássio Autazes está em fase de licenciamento ambiental. Já possui a Licença Prévia (LP), e aguarda a Licença de Instalação (LI) uma vez que a consulta ao povo indígena Mura de Autazes e Careiro da Várzea foi deflagrada desde 2019, fruto de um acordo judicial entre a empresa e o Povo Mura, na Justiça Federal. A empresa mantém-se aberta ao diálogo com a sociedade para mostrar como o Projeto Potássio Autazes pode ser um dos modelos futuros de desenvolvimento do estado do Amazonas.
E vai gerar 2,6 mil empregos diretos anualmente, durante as obras de implantação, e cerca de 17 mil indiretos. Depois, na fase de operação da fábrica de Cloreto de Potássio extraído do solo de Autazes serão gerados 1,3 mil empregos diretos.