Morreu nesta terça-feira (14), em São Paulo, aos 75 anos o premiado cineasta e professor amazonense Djalma Limongi Batista. Autor do filme “Asa Branca: Um Sonho Brasileiro”, premiado no Festival de Gramado de 1981. A causa da morte não foi divulgada.
Djalma lecionou direção de atores e realização no curso de cinema da Fundação Armando Alvares Penteado. Sua estreia no cinema se deu com o curta “Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora”, de 1968, uma das primeiras obras brasileiras a retratar uma relação homossexual nas telonas.
Também dirigiu o documentário de curta-metragem “Porta do Céu”, de 1973, e o experimental “Hang-Five”, de 1975. Em paralelo, trabalha como fotógrafo e colabora com o diretor teatral Flávio Império na criação dos cenários para peças.
Em nota, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa informou que recebeu a notícia do falecimento do cineasta com imenso pesar.
“Realizador de obras cinematográficas que abrilhantaram o cinema brasileiro nas décadas de 1980 e 1990, como “Asa Branca – Um sonho brasileiro” (1981), “Brasa Adormecida” (1986) e “Bocage – O triunfo do amor” (1998), Djalma Limongi Batista entrou para o rol de amazonenses que engrandecem o nome de nosso estado e merece todas as honras.
Neste momento de profunda dor e consternação, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa se solidariza e presta condolências a familiares e amigos deste ilustre amazonense que tanto contribuiu para a cultura do Amazonas e do Brasil”, conclui a nota.