Indústrias e cooperativas discutem a comercialização da produção de borracha

O objetivo da iniciativa é gerar renda para os trabalhadores extrativistas e aumentar a produção de borracha para atender as indústrias instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) – Foto: Divulgação

Acompanhando as tratativas de articulação entre indústrias e cooperativas extrativistas de borracha e incentivando a retomada desse segmento no Amazonas, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), acompanhou a primeira entrega de borracha in natura comprada pela empresa Rubberon Indústria Comércio Importação e Exportação da cooperativa de trabalhadores da borracha de Manicoré (a 332 quilômetros de Manaus). A remessa total adquirida foi de 852 quilos.

A Sedecti, por meio da Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico (Sedec), vem colaborando com as tratativas da cadeia da borracha no Estado. O trabalho é feito em parceria com o Sistema Sepror, Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Organizações Não Governamentais (ONGs), associações e cooperativas da borracha, além do setor privado que demanda esse insumo para sua produção industrial.

O objetivo da iniciativa é gerar renda para os trabalhadores extrativistas e aumentar a produção de borracha para atender as indústrias instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM).

O titular da Sedecti, Jório Veiga, pontua a importância da cadeia para a interiorização do desenvolvimento no Estado.

“A Sedecti vem coordenando toda essa ação e acompanhando os trabalhos de perto. Trata-se de uma articulação envolvendo o processo da cadeia como um todo, desde o processo de extração da borracha até o produto final que é o uso do pneu na motocicleta. Essa iniciativa irá beneficiar esse mercado com a compra da matéria-prima pelas indústrias locais”, reforçou.

O secretário executivo da Sedec, Renato Freitas, ressalta que o direcionamento do Governo do Amazonas é de incentivar, apoiar e fomentar as atividades que promovam o desenvolvimento sustentável.

“Esse é o caso da produção das cadeias regionais que geram renda para as populações, intensificando os encadeamentos com a utilização de matéria-prima regional, ao mesmo tempo em que agrega valor e conserva o meio ambiente. A exemplo da cadeia da borracha com a extração do látex de alta qualidade de nossas florestas, até a produção dos pneumáticos e de motocicletas e bicicletas nas indústrias do polo de duas rodas”, pontuou Freitas.

Subvenção

Desde 11 de maio de 2021, a Lei nº 43.852 do Governo do Amazonas regulamentou a concessão de subvenção econômica de produtores de borracha natural e/ou látex no estado. A subvenção – que se destina a garantir o incentivo e uma faixa de preço dos produtos – será escalonada entre os anos de 2021 e 2023, com valores que iniciam com R$ 1,50 o quilo, e chegam a R$ 2 o quilo.

Kit Seringueiro

Em abril deste ano, o Governo do Amazonas, por meio da Sepror, publicou o Edital nº 002/2021, para aquisição e distribuição de kits seringueiro para coleta do látex, com o objetivo de incentivar o aumento da produção de borracha natural.

O edital, que ainda está aberto, visa selecionar Organizações da Sociedade Civil (OSCs) interessadas em firmar acordo de cooperação com a Sepror para doação de 400 conjuntos de materiais de apoio à extração de látex, a serem contempladas no certame. As organizações beneficiadas receberão a quantidade de kits de acordo com a pontuação adquirida durante as três etapas de seleção.

Para conferir o edital e saber mais informações sobre o benefício, basta acessar o seguinte endereço: http://www.sepror.am.gov.br/kit-seringueiro

Por Secom Amazonas

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