Índio Pena Verde fala sobre a nova Terra e conta a saga dos “anjos decaídos”

Por J Taketomi

Foi na noite de  8 de fevereiro de 2016 que o índio Pena Verde falou sobre transição planetária aos membros do Centro de Divulgação Espírita Sagrado Coração de Maria (Cedecom), situado no Conjunto Manoa, em Manaus.

Durante 45 minutos, ele discorreu sobre um tema polêmico nas rodas ufológicas e espíritas, que é a transição planetária, e contou sua trajetória no Universo desde suas jornadas encarnatórias num planeta situado em uma galáxia muito distante da Terra.

Em suas incursões no Planeta Azul, Pena Verde habitou os territórios comanches, nos Estados Unidos, mostrando uma fantástica intimidade com a magia a partir dos elementos da natureza e com as ervas séculos atrás, antes de iniciar seu processo de luz atuando no Brasil.

A ignorância humana, segundo ele, por longo período praticamente impediu as manifestações silvícolas nas mesas kardecistas por conta do lamentável preconceito de que índio era sinônimo de inferioridade e de expressões espirituais sem qualidade, de baixa frequência, em virtude do falar “caboco” e dos trejeitos típicos dos membros das falanges de Oxossi.

Foi necessário um mestre de alta luz, Ramatís, descer dos planos cósmicos superiores e vir interagir com os terreiros umbandistas e os grupos de linha branca para abarrotar a humanidade com importante literatura a respeito das entidades de matiz indígena.

Principalmente por meio dos médiuns Ercílio Maes e Norberto Peixoto, Ramatís inspirou obras esclarecedoras sobre a performance de espíritos de elevada frequência que usam as roupagens “cabocas” para atingirem um imenso público de forma mais direta com ações de curas e mensagens evangelizadoras de amor, paz, redenção e caridade.

Ramatís, assim, quebrou paradigmas, abrindo caminho para que os silvícolas invadissem as searas dos centros, templos e casas de orações dos adeptos de Allan Kardec, expressando a todos os pontos cardeais da terra brasileira que Umbanda e Espiritismo Astral são um só movimento cósmico que, braços dados com o xamanismo das sagradas esferas estelares, é estratégico para a execução do processo de transição experimentado hoje pela Terra. E tudo conforme os mesmos parâmetros dos ensinamentos luminosos de Payê-Suman, uma entidade de admirável esplendor crístico que foi fundamental para a semeadura espiritual do Brasil há 40 mil anos, tendo como discípulos Pena Verde e outros, como Tabajara, Sumo Sacerdote dos templos de Leo e Áries e da Casa das Flores nos tempos da Terra dos Aymoré.

A força dos elementais

De formação holística e indiferente ao consumo de carne, “que prejudica a sensibilidade mediúnica, dificultando a conexão com os planos superiores”, Pena Verde explicou a necessidade da interação com os seres elementais da natureza neste momento de transição planetária.

“Os grupos humanos ajudam com o fornecimento de ectoplasma e os elementais completam o trabalho com sua magia. Então, é fundamental o estreitamento de todas essas energias com as ações dos irmãos estelares. Este processo, com base em conhecimentos milenares, produz equilíbrio e adapta os espíritos a realidades múltiplas”, disse Pena Verde ressaltando também as ações dos xamãs como chaves para o bom andamento da transição na região amazônica junto com as forças elementais.

“Para melhor compreensão acerca dos seres elementais, cumpre-nos dizer que eles são regidos pelas sete forças da natureza, e quando se chega ao último plano todos os planos se unem num só. São esses os sete planos de evolução na galáxia e esta humanidade transita atualmente entre o terceiro e o quarto plano”, ensinou o índio.

Segundo Pena Verde, o trabalho dos elementais – gnomos, salamandras, silfos, elfos, fadas, serafins e duendes, dentre outros – será determinante, mas gradativo, nas etapas de transformação geológica e das espécies naturais da Terra.

Garantiu que essas etapas estão em plena execução, e afirmou que a data para a conclusão de cada uma é o que menos importa neste instante aos planejadores siderais. “Digo que o trabalho não será longo e que o resultado final será maravilhoso”, acrescentou.

Revelou o aborígene que algumas das atuais espécies serão retiradas do meio ambiente planetário, serão substituídas por outras trazidas pelos irmãos estelares de outros orbes do Universo para florescerem no ambiente terreno. “Assim foi feito no passado remoto e assim será agora, de acordo com as demandas da nova humanidade”, detalhou a entidade.

Fim do consumo animal

Pena Verde destaca o fim do consumo de carne animal na nova etapa de vida da Terra. “Todos se alimentarão dos produtos da natureza. Hoje, bactérias e fungos envenenam as frutas, mas isso acabará”, assegura, lembrando, entretanto, que a transformação será gradativa. “Não será um salto quântico, como dizem certas correntes, tudo será adequado paulatinamente para que a evolução aconteça”.

É preciso que todos entendam, sublinha o índio, que a transição das espécies ocorre simultaneamente com a geológica, mas de forma diferenciada. “A transformação geológica são as mudanças climáticas, as mudanças envolvendo o nível dos mares, dos oceanos. A transformação das espécies é um processo também muito delicado e bem planejado. O vegetarianismo predominará quando se consolidar a mudança da fisiologia da população humana. Seres com mentes mais abertas aos valores éticos e morais e ao conhecimento cósmico buscarão o seu Eu Superior e a perfeita harmonia e o perfeito equilíbrio para que seus impulsos eletromagnéticos cheguem ao Plano Maior”.

“Anjos decaídos”

Ao grupo Cedecom Pena Verde também contou, com profunda humildade, a sua saga cósmica ao lado de outras entidades indígenas como Tabajara, que foi Sumo Sacerdote em uma de suas encarnações na terra dos Aymoré e também expoente de intensas atividades espirituais na antiga Atlântida, sendo mais outro a se manifestar hoje nas searas umbandistas com a roupagem de caboclo, receitando procedimentos à base de ervas para o combate a males orgânicos dos “filhos de fé”.

“Somos o que chamaram de anjos decaídos, pois fomos transmigrados de um planeta muito longe desta galáxia onde existe a Terra, há milênios, éramos gananciosos, prepotentes e queríamos o poder a qualquer custo, queríamos tudo, e então fomos atingidos pela Justiça Divina”, salientou Pena Verde, admitindo que, no afã de quererem ser deuses, todos foram um dia transmigrados de seu planeta para a Terra, onde reiniciaram suas jornadas em busca de evolução.

Relata o índio: “Por causa de nossos comportamentos ruins fomos excluídos do nosso planeta de origem há milênios. Fomos encaminhados à Terra para aprendermos a conviver com outras civilizações planetárias. Tivemos que trabalhar arduamente para superar nossa prepotência e hoje agradeço ao Alto por muitos de nós terem ascendido a planos superiores. Quanto a nós, continuamos a trabalhar com alegria e firmeza para ajudar nossos irmãos da Terra a melhorarem suas vibrações, suas energias e crescerem no sentido do Grande Plano Celeste”, afirmou o índio, encerrando suas colocação com um alerta sobre a mediunidade: “A mediunidade é o instrumento que retira a tela atômica dos olhos humanos e ajuda na remoção de todas as ilusões. Cuidado com o bombardeio das forças inferiores, vigiem sempre e evitem infiltrações”.

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