Fundação Alfredo da Matta realiza ações de monitoramento da hanseníase em Iranduba

Fundação e Hospital Alfredo da Matta (FUHAM) - Foto: Divulgação/Fuam

A Fundação Alfredo da Matta (Fuam) esteve no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus) para monitoramento das ações do Programa de Combate à Hanseníase na localidade. Além da sede do município, também foram visitadas as comunidades Lago do Limão e Paricatuba durante a ação, realizada no período de 25 a 28 de maio.

Localizado na Região Metropolitana de Manaus, o município de Iranduba recebeu três técnicos da Fuam para acompanhamento do trabalho realizado pela equipe local na execução das ações de combate à hanseníase, além de realizar visitas domiciliares para exames nos contatos de pacientes.

Os contatos de hanseníase são aquelas pessoas que mantêm contato íntimo e prolongado com um paciente. Embora a doença deixe de ser transmitida com o início do tratamento e medicação, a vigilância de contatos é uma estratégia importante para o monitoramento da hanseníase, juntamente com ações como a busca ativa de casos. Isso porque fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado tão logo se notem os primeiros sinais da doença quebra a cadeia de transmissão e ainda evita o surgimento de sequelas que a doença possa causar.

Outras atividades realizadas

Durante os quatro dias de visita a Iranduba, também foram realizadas a revisão de prontuário de pacientes de hanseníase e avaliação de Prevenção de Incapacidades (PI) em pacientes.

A incapacidade física do doente de hanseníase é classificada como grau 0, quando não há comprometimento neural nos olhos, mão e pés; grau 1, quando há diminuição ou perda da sensibilidade nos olhos, mãos e pés, causando uma incapacidade física; e grau 2 quando há incapacidade e alguma deformidade.

As incapacidades físicas refletem a qualidade do acesso ao diagnóstico, do acompanhamento dos casos durante o tratamento e pós-alta, por cura

Números da visita

No total foram oito visitas domiciliares, com 26 contatos examinados. Ao término da visita, 32 pessoas passaram por avaliação dermatológica (além dos contatos, pacientes que estavam como suspeita foram examinados), o que resultou no diagnóstico de um novo caso de hanseníase, já encaminhado para iniciar tratamento.

Fonte: Secom

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.