Físico propõe roubar energia da órbita de Júpiter para ‘salvar a Terra’

Foto: Divulgação

A Terra vai se incendiar, a menos que os humanos consigam roubar energia da órbita de Júpiter. Pelo menos é no que acredita um ex-cientista da Nasa, David Holz, que tornou público um plano audacioso para evitar a destruição da Terra daqui a 1 bilhão de anos, quando, em seu caminho natural como estrela, o Sol se expandir e multiplicar seu tamanho.

Físico e empresário, Holz disse que devemos “roubar” energia da órbita de Júpiter usando um asteroide gigante para aumentar a órbita da Terra. Isso expandiria nossa distância do Sol e preservaria a existência da humanidade por “pelo menos” mais 5 bilhões de anos, disse ele.

Holz admitiu que sua ideia precisa primeiro de uma boa quantidade de melhorias tecnológicas.

Ele publicou no Twitter capturas de tela de um novo artigo acadêmico publicado por professores da NASA, da Universidade da Califórnia e da Universidade de Michigan, intitulado “Engenharia astronômica: uma estratégia para modificar órbitas planetárias”.

Earth burns in a billion years when the sun expands. UNLESS we steal energy from Jupiter to gradually expand Earth’s orbit! We can actually do this by diverting a large asteroid (0.01% the size of the moon) to pass between Earth and Jupiter every 6000(!) years. pic.twitter.com/lidW1ebaoD

“A Terra queimará em um bilhão de anos, quando o sol se expandir. A menos que roubemos energia de Júpiter para expandir gradualmente a órbita da Terra”, explica o físico em um dos posts.

“Podemos fazer isso desviando um grande asteroide (0,01% do tamanho da Lua) para passar entre a Terra e Júpiter a cada 6.000 anos”, acrescentou ele.

Isso significa que o processo deve ser repetido a cada 6.000 anos para impedir que a Terra se aproxime do Sol novamente – e seja incinerada. Nesse ponto no futuro – cerca de um bilhão de anos a partir de agora – o Sol estará muito quente e a Terra muito vulnerável para a humanidade sobreviver à sua distância atual.

Quando um cético perguntou a David se esse era um plano realista, sua resposta foi clara. “Nós sabemos como fazer. É apenas uma questão de dimensionar a tecnologia ao tamanho do asteroide. No momento, não temos infraestrutura no espaço para formar um asteroide tão grande, mas está dentro do escopo de nossa capacidade como espécie”.

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