Nos dias 27 e 29, das 8h às 17h, o Colégio Martha Falcão sediará a XXXVII Feira Científico-Cultural. Alunos do Ensino Fundamental ao Médio vão apresentar 42 projetos. O evento é aberto ao público e vai acontecer na sede da escola, que é pioneira na realização de feira de ciências em Manaus. O Colégio Martha Falcão fica localizado na rua Salvador, 455, no bairro Adrianópolis.
Entre os destaques, estão os projetos sobre a evolução do dinheiro: do escambo à criptomoeda; Conhecendo as tradições indígenas; Da película aos pixels: a evolução da fotografia no cinema; Re-evolução humana: ainda estamos evoluindo?; Medicina Medieval: erros e acertos; e Tech Green: construindo um futuro sustentável.
O tema da feira deste ano é “Re-Evolução: Um novo início para uma nova humanidade”. Segundo a diretora do colégio, professora Nelly Falcão, a ideia é gerar uma reflexão multifacetada sobre o mundo, considerando todas as nuances da sociedade moderna e seus diversos campos de atuação, como a tecnologia, ciência, política, economia, arte, cultura e espiritualidade.
“O mundo está em constante evolução e, para compreendermos essas mudanças, é fundamental adotarmos uma perspectiva holística e transdisciplinar, que busca cruzar as fronteiras dos campos tradicionais do saber, para conectar diferentes conceitos, métodos e conhecimentos”, disse a educadora.
E é com esse espírito de descoberta e inovação que a Feira Científico-Cultural se torna um espaço de exploração, em que os alunos apresentam projetos que representam suas visões únicas e perspectivas sobre o mundo e suas inter-relações complexas.
“O evento é uma experiência única para todos, tanto os alunos quanto o público serão instigados no desenvolvimento de novas ideias, além de transformar a aprendizagem dinâmica e envolvente”, afirma a professora Nelly Falcão.
A precursora da realização de feira de ciências na cidade é a professora Martha Falcão (falecida em 2016), patrona da instituição. Foi ela quem lançou a ideia nas escolas estaduais no Amazonas. Martha é reconhecida em todo o Brasil por sua dedicação, como educadora e cientista, à preservação da Amazônia.
Por Olívia Almeida
