Fazer uma segunda graduação pode representar vantagem competitiva no mercado

Foto: Divulgação

Fazer uma segunda graduação pode proporcionar uma vantagem competitiva para a carreira, principalmente se for em curso de área complementar à primeira formação. Entretanto, segundo a especialista em Gestão de Pessoas e professora da Faculdade Santa Teresa, Joziane Mendes, é preciso que o profissional avalie seus objetivos, antes de entrar ‘de cabeça’ em uma nova formação.

“Há três aspectos a se pensar, já que fazer uma faculdade leva em média 4 anos, o que exige uma rotina diária de estudos por um longo período, além do investimento financeiro, da mensalidade, transporte e material de apoio para os estudos. O profissional também deve avaliar por que fazer uma nova graduação ao invés de uma especialização”, destacou a especialista.

Para Joziane, entre as circunstâncias para escolher uma nova graduação está a do profissional não ter afinidade e nunca ter atuado na área da sua primeira formação. “Muitas pessoas acabam se formando em determinada profissão porque achavam bonita na ocasião em que escolheram, estava na moda ou por conta de pressão familiar. Nesse caso, não faz sentido se especializar em uma área na qual não tem interesse”, comenta.

Para o profissional que não está satisfeito e deseja se destacar na área em que atua, uma segunda graduação também pode ser uma alternativa. Isso porque a nova formação pode apontar um novo caminho que a especialização não daria conta. Nesse caso, esse investimento representa uma vantagem aos concorrentes no mercado e aumentará a capacidade de atuar em diversas frentes, em um mesmo setor.

“Esse é um momento em que o aluno pode aproveitar para conhecer mais a profissão, criar uma rede de contatos com quem já atua na área e estabelecer laços que irão abrir portas para oportunidades”, indica a professora da Faculdade Santa Teresa.

“Independente de qual seja o segundo curso escolhido, será fundamental que o estudante faça reposicionamento na vida pessoal, no ambiente acadêmico e profissionalmente. Essa adaptação o ajudará a se tornar um profissional versátil, com muitos interesses e habilidades”, frisou.

Para a publicitária Tatiane Alves, que está no quarto período do curso de Direito, a motivação em busca de outra profissão nasceu com a insatisfação com o mercado. “Me formei em 2008, mas com o passar do tempo, fui percebendo que o profissional de Publicidade e Propaganda não é valorizado, ganha pouco e não existe reconhecimento”, disse.

A escolha do curso não foi por acaso. Tatiane conta que pesquisou as áreas que trouxessem bons salários, reconhecimento e diversas áreas de atuação. Com a meta de fazer carreira no serviço público, ela acredita que o Direito seria uma forma de almejar a aprovação em um concurso público para cargos de analista ou assistente judiciário.

A design gráfica Thais Vieira também decidiu mudar de carreira e inicia neste semestre o curso de Arquitetura. Ela conta que sempre sonhou com a profissão de arquiteto, mas que só foi possível ingressar na área agora que tem condições financeiras para investir no curso. “Minhas expectativas são bem altas em relação à faculdade. Sempre gostei de apreciar o que existe ao meu redor e não vejo a hora de trabalhar na melhoria, criação ou restauração dos espaços, a partir da necessidade do ser humano”.

Por Jéssica Vasconcelos/Três Comunicação e Marketing

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