Em breve, poderá estar disponível uma cura para a radiação nuclear

A descoberta de um fármaco altamente eficiente na remoção da contaminação radioativa do organismo representaria um avanço significativo no campo da medicina

Foto: Nuclear-Pilot | Deviantart

Um ataque nuclear é considerado uma das ameaças mais significativas e alarmantes enfrentadas pela humanidade, e essa perspectiva provavelmente continuará no próximo ano. Recentemente, nos Estados Unidos, um experimento médico foi conduzido com o objetivo de prevenir os efeitos danosos da radiação no corpo humano em caso de ataque nuclear.

Atualmente, as opções de prevenção e tratamento dos danos causados pela radiação são bastante limitadas. Portanto, o desenvolvimento de um medicamento capaz de remover de forma eficiente a contaminação radioativa do corpo seria um marco importante na defesa contra um agente tóxico que até o momento é considerado inexorável.

O HOPO 14-1 é um composto medicamentoso experimental que, caso seu ensaio clínico obtenha êxito, poderá desempenhar um papel tanto na proteção quanto no tratamento de indivíduos expostos à precipitação nuclear. Esse medicamento atua como um agente quelante, ligando-se aos metais pesados contaminantes presentes no organismo e promovendo sua excreção.

Acredita-se que o HOPO 14-1 seja eficaz contra elementos como urânio, amplamente utilizados em armas nucleares, inclusive em “bombas sujas” (bombas convencionais que contêm resíduos nucleares ou substâncias radioativas) e mísseis balísticos. Além disso, há indícios de que esse medicamento também possa apresentar eficácia no tratamento de intoxicação por chumbo.

A previsão é de que os resultados de um teste em humanos sejam divulgados em 2024

O ensaio clínico inicial envolverá a participação de 42 indivíduos, os quais receberão diferentes doses do medicamento com o objetivo de avaliar sua segurança. Os resultados obtidos nesse estudo serão divulgados em 2024, por meio de publicação científica. Em 5 de abril de 2020, foi capturada uma imagem que retrata a utilização de um contador Geiger para medir os níveis de radiação em uma área de incêndio localizada na zona de exclusão adjacente à usina nuclear de Chernobyl, situada nas proximidades da vila de Rahivka, Ucrânia.

Em 5 de abril de 2020, foi capturada uma imagem que retrata a utilização de um contador Geiger para medir os níveis de radiação em uma área de incêndio localizada na zona de exclusão adjacente à usina nuclear de Chernobyl, situada nas proximidades da vila de Rahivka, Ucrânia. Essa fotografia foi registrada no mesmo dia, 5 de abril de 2020 – Foto: YAROSLAV YEMELIANENKO | REUTERS

No momento, o composto HOPO 14-1 não possui aprovação do FDA (Food and Drug Administration) e não está disponível, mesmo em situações de emergência. Atualmente, existe um composto comercializado que se destina à ligação de metais radioativos. No entanto, a empresa HOPO Therapeutics alega que as moléculas de DTPA esgotam o organismo de íons essenciais, como zinco e magnésio, ao passo que sua droga não apresenta essa desvantagem.

Existem duas outras opções de tratamento, na forma de injeções de medicamentos, que podem ser utilizadas para tratar indivíduos expostos a radioisótopos como plutônio, amerício ou cúrio. Há décadas, especialistas têm conhecimento de que a administração de comprimidos de iodo pode ajudar a proteger as pessoas no caso de liberação de iodo radioativo no ambiente.

Essa prática foi adotada durante o acidente nuclear ocorrido na usina de Chernobyl em 1986, quando as pessoas receberam doses de iodo. Outra opção terapêutica é a utilização de comprimidos contendo azul da Prússia (hexacianoferrato de potássio e ferro), os quais podem auxiliar na remoção de césio e tálio radioativos do organismo.

Fonte: Site Verdade UFO

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.