Eduardo Braga diz que ZFM terá segurança jurídica e vai gerar mais empregos e renda para o Amazonas

Durante comício de Lula, o candidato ao governo do Amazonas ressaltou que a volta da parceria com o PT promete gerar bons frutos

Eduardo Braga e Lula - Foto: Divulgação

A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência do Brasil é a garantia de que a Zona Franca de Manaus (ZFM) terá segurança jurídica. Essa foi a tônica do discurso de Eduardo Braga (MDB), candidato ao Governo do Amazonas pela coligação “Em defesa da vida”, durante comício de Lula realizado na noite desta quarta-feira (31/08), na avenida das Torres, zona Centro-sul de Manaus.

Segundo Braga, a presença em massa da população da capital no comício, por volta de 40 mil pessoas, demonstra a confiança e o desejo urgente por mudança. “Acreditem nessa equipe. Tenham a certeza de que faremos um recomeço e não percam a esperança de dias melhores para os brasileiros e o povo amazonense”, anunciou.

De acordo com o candidato, a vitória nas urnas possibilitará que novas indústrias sejam trazidas para o estado. “Estamos tendo a chance de voltarmos a sonhar em termos, aqui, indústrias que contarão com a biodiversidade da floresta amazônica para a fabricação de cosméticos. Consequentemente, isso irá gerar mais emprego e renda”, afirmou Braga.

Fome, a grande vilã

Ao lado de Anne Moura (PT), a vice em sua chapa, Eduardo Braga falou a Lula e à sua esposa Rosângela da Silva, a Janja, sobre sua maior preocupação nos dias de hoje: derrotar a fome, chamada por ele como a grande vilã no Amazonas. “A fome voltou no nosso estado. Ela tem pressa e precisa ser enfrentada. Está batendo nos lares, diante de uma inflação impiedosa. No interior, uma botija de gás está custando R$ 150,00 e o litro de gasolina e diesel está saindo a R$ 10,00”, pontuou o candidato.

Eduardo Braga foi categórico ao afirmar o prazer que teve em ser governador do Amazonas por dois mandatos consecutivos, durante 8 anos, mesmo período em que Lula esteve como presidente do Brasil.

“Realizamos, eu e o Lula, uma parceria onde a fome era vencida pelas políticas públicas, pelo amor, educação e pela geração de emprego e renda. Era um governo que cuidava das pessoas. E governar é isso”, ressaltou Braga. 

O candidato disse ter fé que esse período bom que o Amazonas e o Brasil viveram, logo estará de volta. “Com o trabalho em conjunto, a ZFM chegou a gerar 134 mil empregos diretos. E, hoje, 12 anos depois, o que se vê é o Polo Industrial de Manaus (PIM) com pouco mais de 100 mil empregos. E sempre que se consegue melhorar um pouco, vem um novo decreto do presidente Bolsonaro para tentar destruir a Zona Franca, tirar nossos empregos”, relembrou Braga.

Oito anos de parceria

Enquanto discursava, Braga era assistido pelo candidato ao Senado Omar Aziz; por Aluísio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo, braço acadêmico do PT; pelo senador Randolfe Rodrigues, dentre outras autoridades. O candidato ao governo do Amazonas lembrou Lula do que ambos haviam feito em conjunto.

“Fizemos o Proama (Programa Águas para Manaus), o Prosamim (Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus), a ponte sobre o rio Negro e o asfaltamento de mais de 5 mil quilômetros no Amazonas. Construímos casas, geramos empregos na construção civil. Não vemos um hospital sendo construído nesse estado. O último foi uma parceria pública no governo do Omar Aziz que acabou há 8 anos. Não temos um hospital novo nas zonas Norte e Leste e nenhuma maternidade nova em Manaus”, denunciou Braga.

Eleitora tem fé na volta do progresso

A funcionária pública aposentada Linda da Silva Lins não escondia a satisfação por estar prestigiando o comício desta quarta-feira. Ela, que se declara eleitora fiel de Lula, compareceu acompanhada do marido, que é professor universitário.

Linda chegou cedo e ficou num ponto estratégico onde pôde ver seu candidato e aplaudir o líder petista e seus candidatos. “Quero a democracia de volta e o progresso do meu país. Tenho certeza de que com Lula na presidência do Brasil e o Eduardo no Governo do Amazonas isso vai acontecer. No dia 2 de outubro digitarei os números 13 e 15 com muita fé e confiança”, afirmou Linda.

Lula diz que consertará a vida do povo brasileiro

Aclamado pelo povo, Lula foi direto e objetivo. Falou que seu grande objetivo não é fazer um mandato igual ou menor ao que realizou como presidente do Brasil. “Quero fazer algo muito melhor. Meu desejo é ver de volta o sorriso estampado no rosto de vocês. Ver a população do meu país rindo porque vai trabalhar, estudar e viver dignamente”.

Lula falou diretamente aos jovens do Amazonas. Avisou que, se eleito, além de favorecer a criação de empregos, irá liberar crédito para que possam realizar o microempreendedorismo de verdade.

“Vocês vão empreender, abrir o próprio negócio e progredir. É por isso que eu quero voltar. Tenho 76 anos de vida e não quero deixar esse mundo antes de consertar a vida do povo brasileiro”, avisou Lula.

Segundo ele, a idade não deixa ninguém velho. O que envelhece alguém é não se ter uma causa, uma motivação para continuar vivendo. “E isso eu tenho. Minha causa é dar dignidade e respeito a 215 milhões de brasileiros que precisam ser tratados com respeito”.

O candidato pelo PT disse que tem muita força para cuidar do povo da periferia que, muitas vezes, é abandonado. “Vamos respeitar a nossa Amazônia, a nossa floresta. Não haverá mais garimpo ilegal nesse país, nem tampouco desmatamento. Não haverá mais invasão nas terras indígenas. O Brasil tem muita terra. E Eduardo Braga e Omar Aziz sabem que não pode desmatar, fazer queimadas”.

De acordo com Lula, os indígenas não devem favor a nenhum a ninguém. “Nós é que devemos favor a eles, porque estavam aqui antes de os portugueses chegarem. Por isso, às 7h de amanhã eu embarco para Belém, onde também me encontrarei com indígenas e assumirei compromisso com eles”.

Apoio à equipe

Lula finalizou seu discurso pedindo voto para a sua equipe, da qual fazem parte Eduardo Braga, candidato ao governo do Amazonas, e Omar Aziz, concorrendo a uma vaga no Senado. “Não adianta vocês me elegerem e não fazer o mesmo com o meu time de candidatos a deputado, governador e senador.”

Assessoria de Comunicação

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