Dólar tem queda e fecha a R$ 5,219; Bolsa encerra em 5ª alta consecutiva

Foto: Roberto Gardinalli | Futura Press

O dólar encerrou o dia de hoje em queda de 0,46%, cotado a R$ 5,219 na venda. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou o dia em alta de 0,29%, aos 113.899,19 pontos —assim, a diferença mensal foi positiva em 1,57% e, a anual, em 8,66%.

Esse é o quinto avanço consecutivo da Bolsa, desde terça-feira da semana passada, resistindo ao clima de aversão ao risco que tomou conta dos mercados globais em meio às tensões geopolíticas na Ucrânia. B3 e Banco Inter foram as principais contribuições positivas ao índice, enquanto Petrobras cedeu, mesmo com a alta dos preços do petróleo.

Ante a semana passada, o dólar apresentou redução de 0,46%. No comparado com janeiro, a moeda norte-americana teve baixa de 1,65% e, em relação a 2021, 6,41%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Wall Street sofre queda

Os índices de ações dos Estados Unidos caíram acentuadamente na tarde desta segunda-feira, após notícias de que os EUA fecharam sua embaixada em Kiev em antecipação a um ataque russo à Ucrânia.

Às 16h29 (de Brasília), o índice S&P 500 perdia 1,01%, a 4.374,14 pontos, enquanto o Dow Jones caía 0,66%, a 34.509,43 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuava 0,1%, a 13.777,16 pontos.

Tensão na Ucrânia

Os Estados Unidos disseram ontem que a Rússia pode invadir sua vizinha a qualquer momento e criar um pretexto surpresa para um ataque, embora Moscou negue tais planos e acuse o Ocidente de “histeria”.

A Rússia tem mais de 100 mil soldados concentrados na fronteira com a Ucrânia, e Washington tem dito repetidamente que uma invasão é iminente.

Os mercados internacionais mostraram movimento amplo de fuga para a segurança mais cedo nesta segunda-feira, em meio ao contexto geopolítico, embora já tenham moderado ligeiramente a cautela.

Enquanto isso, investidores têm apontado para o bom desempenho dos ativos brasileiros neste início de ano.

Participantes do mercado têm atribuído a performance do real à percepção de que o Brasil está atrativo para novos fluxos de dinheiro estrangeiro, com o patamar elevado dos juros básicos aumentando a rentabilidade do mercado de renda fixa local.

A taxa Selic está atualmente em 10,75% ao ano, e a mais recente pesquisa semanal Focus, do Banco Central, projeta que ela encerre este ano em 12,25%.

Segundo nota matinal da XP, as tensões sobre a Ucrânia devem continuar no centro das atenções ao longo dos próximos dias, com destaque para seus impactos sobre os preços das principais commodities e na volatilidade de ativos financeiros.

A corretora também apontou a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira, como um dos principais eventos da semana, conforme investidores buscam por indicações da magnitude do aumento de juros que o banco central provavelmente realizará em março.

Fonte: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2022/02/14/dolar-ibovespa-fechamento-14-fevereiro.htm

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