Dólar sobe a R$ 4,804; Bolsa fecha quase estável

Foto: Roberto Gardinalli | Futura Press

O dólar comercial fechou em alta de 1,08% hoje, cotado a R$ 4,804 na venda, maior valor em uma semana, desde 25 de maio (R$ 4,821). O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), ficou quase estável, com leve avanço de 0,01%, encerrando aos 111.359,94 pontos.

Um dos fatores que puxaram o dólar foi o alívio do lockdown contra a covid-19 imposto há dois meses em Xangai, centro financeiro da China.

Já a estabilidade da Bolsa foi reforçada com a valorização da Vale, cujas ações (VALE3) subiram 2,52% e valiam R$ 88,38, e da HYPE3, ações da Hypera Pharma, que tiveram alta de 7,84% e estavam cotadas a R$ 41,83 no encerramento da sessão.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Dólar avança contra moedas de países ricos

A moeda norte-americana avança contra uma cesta de divisas de países ricos na manhã de hoje, apoiado pelos rendimentos mais altos da dívida dos Estados Unidos, que têm sido impulsionados nos últimos dias por temores de que a inflação elevada forçará os principais bancos centrais do mundo a apertar suas políticas monetárias com maior intensidade num momento bastante frágil para a economia global.

Na zona do euro, por exemplo, dados desta semana mostraram que os preços ao produtor subiram a ritmo recorde de 8,1% em maio, o que reforçou apostas de que o Banco Central Europeu (BCE) começará a aumentar os custos dos empréstimos em breve, o que poderia causar uma recessão, já que a região é particularmente vulnerável aos efeitos da guerra na Ucrânia.

Nos Estados Unidos, embora dados recentes tenham sugerido que a inflação já atingiu seu pico, investidores receberam com cautela comentários do diretor do Federal Reserve Christopher Waller, que disse no início desta semana que o banco central deve adotar aumentos de juros de 0,5 ponto percentual em todas as próximas reuniões de política monetária até que haja sinais convincentes de esfriamento dos preços.

“As condições atuais apontam para um ambiente desafiador para a América Latina”, disse o Citi em relatório divulgado na noite de terça-feira. “Ciclos de alta de juros nos EUA normalmente estão associados a menor crescimento na América Latina, depreciação cambial e maiores probabilidades de crises”.

Eles afirmaram que a situação da inflação nos Estados Unidos aponta para um aperto monetário mais agressivo e probabilidade crescente de uma recessão nos EUA, o que piora ainda mais as perspectivas para a América Latina, cujos países enfrentam muitos desafios fiscais domésticos.

Fonte: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2022/06/01/fechamento-dolar-ibovespa-1-junho.htm

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