Dois anos após pandemia, atletas comemoram resultados na 7ª edição da Corrida da Água

Foto: Divulgação

Na manhã deste domingo (26/6), a rua Rio Ituxi, localizada no Vieiralves, foi palco da sétima edição da Corrida da Água, promovida pelo Grupo Literatus, em Manaus. O evento contou com uma mega estrutura para receber cerca de 2.000 atletas, que comemoraram a volta da competição, após dois anos de pandemia de Covid-19, além do resultado alcançado na prova.

Entre eles, a empresária Elizângela Fernandes Oka, de 48 anos, que foi a primeira mulher a cruzar a linha de chegada, no percurso de 5km. “Estou muito feliz, consegui calcular bem o meu tempo”, destaca a atleta, que corre há cerca de dez anos.

Para conquistar esse resultado, Elizângela revela que possui uma rotina diária de treino, que inclui, além da corrida, a musculação, para ajudar a aumentar a resistência e evitar lesões. “Agora estou me preparando para a minha segunda maratona”, disse a atleta.

Veterano na Corrida da Água, o campeão geral masculino no percurso de 10km, Jean Souza Pereira, de 46 anos, conta que essa é a segunda vez que vence a competição. “Participei de quase todas as edições”, comemora o atleta.

Apaixonado por corrida desde os 17 anos, Jean, não esconde o amor pela corrida de rua.  Por conta disso, ele, que trabalha como gari, declara que treina diariamente nos horários da manhã, tarde e noite.

Já a campeã da categoria cadeirante, Cristiane Maximiniano, de 36 anos, é estreante na Corrida da Água. Apesar de ter começado a treinar há pouco menos de dois meses, a paratleta já participou de cinco corridas, tendo conquistado o primeiro lugar em três delas.

“A prática de esportes já faz parte do meu dia a dia, adoro me aventurar e superar meus limites, é uma explosão de sentimentos”, comenta a Cristiane, que também pratica basquete sobre rodas por meio do Proamde, Programa de Atividades Motoras para Deficientes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Quem também comemora o resultado da Corrida da Água é a mantenedora do Grupo Literatus, Elaine Saldanha. Em 2020, quase às vésperas da competição, a instituição teve que paralisar a organização, por conta da Covid-19.

“Todos nós estávamos ansiosos por esse momento para celebrar a vida e saúde, após anos difíceis”, avalia Elaine, que acredita que a competição mais uma vez conseguiu cumprir o seu papel de levar a mensagem de qualidade de vida e a importância da preservação dos recursos hídricos.

Além disso, está no DNA da Corrida da Água a inclusão social. A mantenedora do Literatus destaca que a cada edição há uma adesão maior de pessoas com deficiência e pessoas acima de 60 anos. “Ficamos muito felizes em fazer parte da trajetória desses atletas e ajudá-los a superar limites”, finaliza.

Por Olívia Almeida | Três Comunicação e Marketing

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