Documentário amazonense relembra vítimas do Covid-19

“Saudade, A Dor do Vazio”, do fotógrafo Chico Batata, será lançado no Dia de Finados

Fotógrafo Chico Batata

Neste mês de saudade no qual se relembra quem se foi, o fotógrafo Chico Batata vai lançar a zero hora desta terça-feira, 2, Dia de Finados, na sua conta do YouTube e demais redes sociais, o documentário intitulado “Saudade, A Dor do Vazio”.

A obra, que terá cinco episódios com aproximadamente quatro minutos cada, traz depoimentos emocionados de familiares de artistas e anônimos relembrando o cantor Zezinho Corrêa; a profissional Rosemary Pinto, que atuou na FVS-AM; o empresário Marcos Assayag, compositor e irmão do cantor David Assayag; dois irmãos do radialista Delson Reis e a mãe e irmã da jornalista Mara Matos.

Foram entrevistados a jornalista Mara Matos, o radialista Delson Reis, o cantor David Assayag e familiares da doutora Rosemary Pinto e de Zezinho Corrêa – que abre o documentário que terá um vídeo semanalmente.

Nos vídeos, as famílias abriram suas casas e seus corações para contar quem eram essas pessoas e manifestar como elas eram no dia a dia, dentro ou fora dos palcos ou do seu lado profissional.

De acordo com o experiente fotógrafo, a ideia para o documentário surgiu após os diversos registros fotográficos que fez durante esta pandemia da Covid-19, quando constatou a dor e o luto de famílias que não tiveram a oportunidade de se despedir, como gostariam, dos seus entes queridos.

“Eu convivi diariamente com cenas de pessoas perdendo seus entes queridos para a Covid-19. E muitas pessoas não puderam se despedir de seus entes queridos como deveriam. E relembrar as personalidades neste mês da saudade é uma forma de não deixar morrer a memória de quem tanto fez pelo Amazonas”, explica o fotógrafo.

“Um sentimento difícil de ser superado. Ainda mais quando vem de forma inesperada, rápida e que não há tempo para despedidas”, completa o profissional  que acompanhou de perto e registrou as mais diversas situações geradas pela Covid-19 no ápice da pandemia. Ele esteve dentro de hospitais, em cemitérios, aeroportos e em filas de espera por oxigênio. Mesmo sendo um profissional experiente, o fotógrafo garante “que não há como comparar com nada vivido antes”.

Ele idealizou o projeto, bem como atuou como produtor e diretor do documentário, e agradeceu às famílias das vítimas e quem colaborou para tornar o doc possível.

“Sem citar nomes, para não esquecer de ninguém e porque o espaço seria curto, agradeço as inúmeras pessoas que colaboraram para realização desse trabalho tão marcante na minha vida”, finalizou Chico Batata, garantindo ter adotado todas as medidas de segurança necessárias a sua proteção e de seus entrevistados.

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