Custos da construção crescem 1,22%, em janeiro

Foto: Divulgação

O Índice da Construção Civil – SINAPI no Amazonas para o mês de janeiro, divulgado hoje (9) pelo IBGE, apresentou alta de 1,22%, em relação aos preços de dezembro. Em janeiro, a variação foi maior 0,12 ponto percentual em relação ao mês anterior. Como é o primeiro mês do ano, o acumulado anual também ficou em 1,22%.

 A variação estadual em janeiro foi maior do que apresentada em nível nacional. No Brasil, esse índice apresentou a variação de 0,72% no primeiro mês do ano, tendo aumentado 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,52%). Já a variação dos últimos doze meses foi de 17,17%; 1,48 ponto percentual abaixo daquela variação registrada em dezembro (18,65%).

De acordo com o Supervisor de Disseminação de informações do IBGE no Amazonas, Adjalma Jaques, os dados de janeiro, conjugados com a média móvel trimestral, “indicam uma disposição do custo local da construção em competir com a inflação, principalmente no tocante aos preços dos insumos, que são aqueles que mais pressionam o indicador”. Ele ressalta também que “o ano está apenas começando e, por isso, é importante aguardar para saber o que pode acontecer com o indicador nos próximos meses”.

A variação nos custos da construção, de 1,22%, em janeiro, no Amazonas, em relação ao mês anterior, foi a sétima maior alta entre as unidades da federação. Os menores aumentos foram os de Sergipe, 0,34%, Pernambuco, 0,22% e Paraná, 0,2%; e os maiores foram os de Alagoas, 4,3%, Tocantins, 4,14% e Piauí, 3,34%.

 O custo médio por metro quadrado da construção civil, no Amazonas, aumentou de R$ 1.457,51, em dezembro, para R$ 1.475,32, em janeiro. Valor abaixo da média nacional, que apresentou custo de R$ 1.525,48.

No Estado, o custo médio do material de construção, por metro quadrado, passou de R$ 904,38, em dezembro, para R$ 917,65, em janeiro, aumento de 1,17%. E, o custo médio da mão de obra foi de R$ 557,67, em janeiro, contra R$ 553,13 em dezembro, variação de 0,82%.

Considerando o custo médio da construção civil no Amazonas, de R$1.475,32, o Estado ficou em uma posição intermediária (13ª), em relação às demais unidades da federação. Os menores custos foram os do Rio Grande do Norte (R$ 1.337,76), Sergipe (R$ 1.353,33) e Pernambuco (R$ 1.385,31); e os maiores, os do Santa Catarina (R$ 1.719,18), Rio de Janeiro (R$ 1.683,9) e Acre (R$ 1.629,39).

O custo médio do material de construção no Amazonas, de R$917,65, colocou o Estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos de material foram observados em Rio Grande do Norte (R$ 831,25), Piauí (R$ 845,60) e Pernambuco (R$ 861,03); e os maiores custos, em Acre (R$ 1.022,60), Tocantins (R$ 1.010,0) e Distrito Federal (R$ 992,14).

 O custo médio da mão de obra no Amazonas, de R$557,67, também colocou o Estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos de mão de obra foram os de Sergipe (R$ 479,61), Rio Grande do Norte (R$ 506,51) e Ceará (R$ 524,11); e os maiores custos, os de Santa Catarina (R$ 794,28), Rio de Janeiro (R$ 738,6) e São Paulo (R$ 695,68).

As estatísticas do SINAPI são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

Por IBGE – Unidade Amazonas

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